O Primo Basílio é um romance de Eça de Queiroz. Publicado em 1878, constitui uma análise da família burguesa urbana no século XIX.
O autor, que já criticara a província em O Crime do Padre Amaro, volta-se agora para a cidade, a fim de sondar e analisar as mesmas mazelas, desta vez na capital: para tanto, enfoca um lar burguês aparentemente feliz e perfeito, mas com bases falsas e igualmente podres. A criação dessas personagens denuncia e acentua o compromisso de O Primo Basílio com o seu tempo: a obra deve funcionar como arma de combate social. A burguesia — principal consumidora dos romances nessa época — deveria ver-se no romance e nele encontrar seus defeitos analisados objetivamente, para, assim, poder alterar seu comportamento.
As personagens de O Primo Basílio podem ser consideradas o protótipo da futilidade, da ociosidade daquela sociedade.
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Cena I página 14:..."o Estado, muito embora venha a afligi-lo com alguma crítica, não pode dispensar-lhe os bons serviços sem correr grande risco."
Opinião: Mesmo com as críticas que recebemos em toda a vida não devemos simplesmente ignora-las, devemos analisá-la e tornar algo produtivo, porque àquilo que parecer ruim pode ser algo muito bom, coisas difíceis nos trás ótimos resultados mesmo não dando totalmente certo, nos dá algo de brinde. (Fabrícia 1c)
Capítulo 1. Logo após a morte da mãe de Jorge, ele conhece Luísa com quem se casa e por ter acontecido tão rapidamente faz parecer que o moço se casou para evitar a solidão, que a falta da mãe faria.
Assim como Luísa parece não ter se casado por amor e sim pela sensação de conforto, que o rapaz te trazia.
Depois de alguns anos casados, se percebe que a moça é uma ótima como dona de casa e esposa, mas sua amizade com Leopoldina desapontava seu marido. Que não aceitava sua mulher de amizade, com uma moça “despudorada” e que tinha casos com outros rapazes, mesmo sendo casada.
Capítulo 2. Em um domingo de chá, um dos convidados conta uma peça de teatro em que ocorre uma traição com final trágico. Jorge se mostra confortável com a tragédia e diz que não aceitaria uma traição, deixando assim todos na sua casa chocados e Luísa uma vergonha disfarçada.
Após os convidados terem ido embora, Jorge retoma com sua mulher a ideia de terem filhos, mas ela não da continuidade ao assunto.
Capítulo 3. Seu primo Basílio aparece de surpresa na porta de sua casa. Em meio a tantas conversas, o rapaz deixa claro que ainda sente algo por Luísa .
Já a moça pensa como seria se sua vida fosse menos pacata e ela tivesse viajado a varios locais como o primo.
Capítulo 4. A empregada da casa, chamada de Juliana, parece ser uma pessoa amargurada e que tinha uma certa inveja de sua patroa.
Ela sempre estava observando bem os passos da moça, esperando que ela desse um deslize dela. Além de se mostras muito ambiciosa.
Em uma das visitas de Basílio, Julião chega a casa e imediatamente é julgado pelo primo de Lúcia, pelo seu jeito desleixado de se vestir.
Isso deixa Julião constrangido e logo ele se retira.
Após a saída de Basílio, Lúcia abre a carta de seu marido e percebe que está dividida entre ele e o seu primo, compense estivesse confusa com seus sentimentos.
Capítulo 5. Após um ataque de nervos de Juliana, ela teve que ir ao médico e em todo o caminho foi indagada pela vizinhança, sobre as visitas que sua patroa andava recebendo.
Após um sumiço de Basílio, ele reaparece e chama Luísa para um passei.
Chegando no local ele tenta beijar a moça, mas ela logo revida e acaba caindo no choro.
No mesmo dia, ela tem um almoço com Leopoldina. Elas conversam sobre seus antigos amores e Luísa se sente com inveja da liberdade que a amiga tinha e de como ela vivia a vida.
Após a saída dela para um encontro, Basílio chega a casa de Luísa. Nesse momento a moça não conseguiu conter seus sentimentos e acaba querendo a ideia do casamento perfeito, quando comete o adultério com seu antigo amor.
Aluno: Sanzio André Turma:B 2 ano do Ensino Médio
Capitulo 1:"Houve um ruído domingueiro de saias engomadas. Juliana entrou, arranjando nervosamente o colar e o broche. Devia ter quarenta anos e era muitíssimo magra. As feições, miúdas, espremidas, tinham a amarelidão de tons baços das doenças de coração. Os olhos grandes, encovados, rolavam numa inquietação, numa curiosidade, raiados de sangue, entre pálpebras sempre debruadas de vermelho"
>JUSTIFICATIVA: No fragmento é perceptível as características do realismo, estilo literário a qual a obra esta ligada, isso porque as criticas são feitas de forma objetiva e mordaz.Também ocorre a descrição, no caso de Juliana, a empregada da casa de Luísa e Jorge.Além disso é possível perceber que a mulher não é mais idealizada como no romantismo.
"A Luísa é um anjo, coitada - dizia Jorge passeando pela saleta -, mas tem coisas em que é criança! Não vê o mal. É muito boa, deixa-se ir. Com este caso da Leopoldina, por exemplo: foram criadas de pequenas, eram amigas, não tem coragem agora para a pôr fora! É acanhamento, é bondade. Ele compreende-se! Mas enfim as leis da vida têm as suas exigências!..."
>JUSTIFICATIVA:Na minha humilde opinião, é possível afirmar que Jorge se deixa enganar pela "ingenuidade" de Luísa, já que mais para frente da narrativa é possível ver que Luísa é lobo em pele de cordeiro, uma vez que acaba tendo um relacionamento extraconjugal com seu primo(Basílio).
"Luísa olhava-o. Achava-o mais varonil, mais trigueiro. No cabelo preto anelado havia agora alguns fios brancos; mas o bigode pequeno tinha o antigo ar moço, orgulhoso e intrépido; os olhos quando ria, a mesma doçura amolecida, banhada num fluido. Reparou na ferradura de pérola da sua gravata de cetim preto, nas pequeninas estrelas brancas bordadas nas suas meias de seda. A Bahia não o vulgarizara. Voltava mais interessante!"
>JUSTIFICATIVA: Aqui já é possível ver que Luísa mostra interesse em seu primo que acaba de chegar de viagem, é interessante falar que mais a frente ela demostra por meio das expressões uma paixão por Basílio.
"Um conto de réis! Juliana, de noite, enquanto a velha gemia no seu antigo leito de pau-santo, via o conto de réis à claridade mórbida que dava a lamparina, reluzir em pilhas de ouro inesgotável e prodigioso. Que faria com o dinheiro? E, à cabeceira da doente com um cobertor pelos ombros, os olhos dilatados e fixos, planeava: poria uma loja de capelista! Vinham-lhe logo lampejos vivos de outras"
>JUSTIFICATIVA: Nesse fragmento também é possível ver que o que foi retratado foi a inveja e ganancia de Juliana que a fez desejar a morte de sua patroa para conseguir algum dinheiro.Além disso é evidente uma das marcas do realismo que seria a objetividade em apontar e criticar as pessoas.O foco era os defeitos e desejos.
"Luísa ficou inerte, os beiços brancos, os olhos cerrados - e Basílio, pousando-lhe a mão sobre a testa, inclinou-lhe a cabeça para trás, beijou-lhe as pálpebras devagar, a face, os lábios depois muito profundamente; os beiços dela entreabriram-se; os seus joelhos dobraram-se."
>JUSTIFICATIVA: Esse fragmento eu considero o percursor do amor entre os dois, no caso Basílio "apaixonado"( Está entre aspas pois considero que o Basílio tinha desejo carnal ,Luisa é para ele um especie de troféu) dá um beijo em sua prima , fazendo-a tremer, e assim "acendendo" o amor dela por ele. È interessante falar que ele tentar lutar contra isso, mas a paixão que a mesma tem se torna avassaladora e o fato do marido não mais satisfaze-la acaba fazendo a mesma cometer adultério.
No Cap |||: Relata nitidamente a melancolia e sentimentalidade de Luísa ,Quando fala que ela se sente intediada após ficar 12 dias sem seu marido Jorge ,com isso ela pensa em visitar “Leopoldina” mais por Jorge não gostar ela acaba não indo pois ele não queria que Luiza se relaciona-se com ela para não sujar sua imagem pois Leopoldina era vista como uma mulher vulgar da época.
Nesse capítulo também fala que ao cair a noite Luísa começa a se entristecer sem motivos e com isso ela expressa toda sua sentimentalidade no piano fazendo fados tristes e apaixonado e em seus braços há movimentos de abandono e quanto mais a noite passava derrepente ela começava a sentir palpitações de viuvez pois não estava acostumada a ficar só .
Já no cap |V:Fala sobre mais uma das visitas de Basílio a sua prima Luiza no qual sua empregada Juliana começa a desconfiar dos encontros frequentemente deles dois e passa a ficar atrás da porta ouvindo a conversa deles no entanto tudo parece estar calmo e bastante silencioso.Quando Basílio vai embora Juliana ver Luísa deitada no corrimão olhando para baixo e dizendo que não falte então ela logo percebe uma serenidade e indiferença no semblante de Luísa e fica curiosa para saber oque estar acontecendo aumentado o Grau de sua febre.
Kessia 2 ano (B)
O Primo Basilio - No capítulo 2 eu observei que a verdade era deixada muito expressa, assim como os sentimentos, os personagens são descritos de forma que você consiga imagina-los, até mesmo quando o escritor começa a descrever o jeito de vida e sobre o trabalho de cada um !
No livro existe uma relação de uma pirâmide social como moral , onde entra os personagens Jorge marido de Luisa , Luisa e o Primo Basílio , primo de Luisa como também ex namorado . O livro conta o conflito de adultério , onde Luisa traí seu marido , quando reencontra seu ex . A ideia principal é isso
Leopoldina é amiga de infância de Luísa , Leopoldina é uma mulher diferente de muitas , pelo fato de ter vários amantes , conhecida como pão-e-queijo , ou seja uma mulher onde todos "comem" , era mal vista pela e também era muito libertina para os padrões da época . Jorge por ser marido de Luísa , não queria que ela andasse com Leopoldina porque dizia que ela podia ficar mal falada , mal vista , ele se incomodava demais com a amizade das duas . No cap3 Jorge vai viajar , e fala com seu grande amigo Sebastião para ficar de olho em sua casa , para ver se Leopoldina estava ali frequentando , porém quem acaba chegando em Lisboa , foi Basílio , por muitas visitas na casa da própria , a vizinhança acha estranho e começa a falar mal e assim Sebastião vai até Luisa e comenta , ou seja o problema não era mais Leopoldina , mas sim Basílio
Nas Obras realistas , o sexo feminino são mal visto pela sociedade , acontece o conflito adultério e sempre são as mulheres que morrem , existe características e uma delas é a mulher ingênua , que era Luísa , era um tipo de mulher onde tudo para ela estava perfeito , diferente de sua amiga , que era uma mulher mais exigente , ficava com seus amantes e sempre ganhava presente , diferente de Luisa , quando fica com Basílio , descreve o lugar onde eles se encontram de "Paraíso" , porém na obra descreve como um lugar simples , nada luxuoso . Por a mulher ser ingênua isso afeta em uma das características para levar a morte .
"Às vezes na sua consciência achava Leopoldina "indecente": mas tinha um fraco por ela... Ia atrás da paixão, coitada! E aquela grande palavra, faiscante e misteriosa, de onde a felicidade escorre como a água de uma taça muito cheia, satisfazia Luísa como uma justificação suficiente."
-Luísa sempre sonhou em desfrutar de novas experiências e se aventurar, por isso alimentava uma grande admiração pela maneira como sua amiga vivia e se divertia, sem precisar se importar com a impressão que causaria na sociedade. Devido à sua posição social, ela não poderia agir desse modo, principalmente porque seu marido valorizava muito a postura que eles possuíam e como as outras pessoas apreciavam sua família.
"Por isso, Sebastião, enquanto eu estiver fora, se te constar que a Leopoldina vem por cá, avisa a Luísa!... É necessário alguém que a advirta."
-Apesar de ser um bom marido para sua esposa, Jorge a-privava de diversas coisas, como se encontrar com Leopoldina, para evitar as falácias que poderiam se espalhar a respeito de Luísa. No entanto, esse controle sobre a vida dela era as vezes exagerado,já que Luísa havia lhe dado sua palavra de que não se encontraria com Leopoldina, mas ele não confiou na promessa feita por ela, e pediu para que seu amigo a-fizesse constantes visitas, para se certificar de que isso não aconteceria enquanto estivesse fora.
"Que vida interessante a do primo Basílio!... Como desejaria visitar os países que conhecia dos romances... Mas qual! Nunca viajaria decerto; eram pobres. Jorge era caseiro, tão lisboeta!"
-Luísa gostava do seu casamento, mas estar com o primo Basílio aos poucos a fez se dar conta das privações que sua união realizava em sua vida. Ela precisou desistir de fazer muitas coisas que sonhava em função das vontades do marido que nem sempre condiziam com as dela, e isso fazia com que ela tivesse que viver uma vida um pouco insatisfatória e não pudesse ter acesso a tudo que sonhava, o que lhe causou certo arrependimento ao pensar que poderia ter aproveitado isso ao lado de Basílio. Seu caráter influenciável também realizava uma grande diferença na vida de Luísa, pois ela sempre se deixava levar pela opinião das pessoas ao seu redor, alterando constantemente suas metas e aspirações.
"E eu, pedaço de asno, que estava quase decidido a não a vir ver! Está de apetite! Está muito melhor! E sozinha em casa; aborrecidinha talvez!"
-Basílio agia na frente de Luísa como alguém muito respeitável que queria apenas sua companhia, mas na verdade ele possuía intenções completamente diferentes e a-tratava com uma mulher qualquer, da qual ele poderia se aproveitar por não ter seu marido em casa e estar triste.
Um fato interessante da obra O primo Basílio, é que ao decorrer da história é possível perceber que a peça de teatro comentanda em alguns momentos do livro se torna muito semelhante com oq acontece com Luisa e Jorge, já que depois de uma mudança no roteiro da peça teatral o marido passa a perdoar a mulher adúltera, e quando analisamos essa mudança e passamos a comparar com a vida do casal ( Luisa e Jorge), é perceptível que também há o perdão da parte do marido, mesmo depois de ter dito que uma mulher traidora merecia a morte. Ressaltando que apesar de ter sido por motivos de que sua esposa estava doente, Jorge ainda acaba perdoando Luisa, assim como ocorre um perdão na peça escrita por seu amigo.
Ass: Ellen Rocha,2°ano B
Aluna: Anna Letícia C. Campêlo
turma: 2ºC
Capítulo V
"Ele encostou os lábios perto de sua orelha. Mas aquele contato despertou-lhe um forte desejo: agarrou-a e começou a beija-la, furiosamente, nos cabelos, nas orelhas, no pescoço...
-Não, não!- dizia ela-Quero descer!
Basílio controlou-se, suplicou desculpas, a culpa era dela, que de tão linda o deixava doido" Jurava ficar quieto."
"-E então? Esse negócio com a prima vai ou não vai? Estou cheio dessa cidade, tudo aqui é horrível, rapaz! Vamos embora. Acaba logo com esse negócio, ataque de uma vez. Se ela resistir que morra!"
Os trechos citados evidênciam o verdadeiro interesse de Basílio, o seu "amor" por Luísa nunca passara de um desejo carnal. Basílio tem conhecimento do sentimento adormecido que habita sua prima e por isso a provoca, além de aproveitar-se de sua inocência.
A personagem que dá nome ao livro não está preocupada se para alcançar seus objetivos vai gerar burburinhos na vizinhança ou se futuramente vai despedaçar o coração de Luísa.
Alice de Lima Santos 2 "A"
CAPÍTULO I
Pág: 16 e 17
*Esses trechos foram interessantes para demonstrar o pensamento de Jorge em relação a Leolpodina, uma personagem bastante interessante do livro, ela não tem um bom casamento e devido à isso trai o seu marido com outros homens, e toda a sociedade sabe desses casos que a mesma possuiu, o que a faz ser menosprezada e mal falada pela população da época, além de ser considerada uma mulher promíscua. A forma que é relatada o casamento de Leolpodina no livro, pode ser destacada como uma característica muito presente nas obras realistas, onde o amor é subjugado aos interesses sociais e o casamento é criticado como uma instituição falida. E voltando ao pensamento de Jorge, ele a vê assim como toda a sociedade, e julga que ela pode influenciar negativamente sua esposa, Luísa, com as visitas que a faz por se considerar sua amiga.
CAPÍTULO II
Pág: 27 e 28
*É onde mais uma vez fica demonstrada a opinião de Jorge sobre traição no casamento, eu o acho um personagem interessante até essa altura do livro, mesmo aparecendo pouco. O que Jorge acha que deve acontecer com uma mulher que trai o seu marido é simples: ele acha que ela deve morrer, que ela não merece perdão. Eu acredito que essa opinião de Jorge ainda será controversa com os fatos que poderão acontecer na obra, já que sua mulher o trai e ele pode não considerar o mesmo quando isso tiver acontecido consigo. Personagens como Jorge são muito comum nas obras realistas. Além disso, é nessas páginas onde fica evidente os paralelos dos costumes da sociedade da época, o romantismo é defendido, por ser o costume do povo e o realismo chega para modificar e objetivar as obras e é visto como o verdadeiro e certo por personagens como Jorge e Ernestino.
CAPÍTULO III
Pág:39
Uma parte interessante do livro, pois é quando Basílio e Luísa se reencontram, depois de alguns anos. Ele foi visitá-la em sua casa, porque sabe que seu marido está viajando. Na página 45, também acontece um fato que eu achei super importante, é quando Basílio vai embora e pensa " Está de apetite! Está muito melhor! E sozinha em casa, aborrecidinha talvez!..." É fica bastante claro as intenções do primo de Luísa, ele a quer e planeja seduzi- lá, o que para ele não sera difícil já que ela está só...
Pág: 43
* Outro ponto que eu achei importante e interessante durante o livro até a página 100, é a profundidade do personagem Basílio. Ele acaba de chegar de viagem por onde passou por vários países, e chegando em Portugal passa a dizer que tudo no país é inferior à Paris. Nessa página mesmo ele fala mal das vestimentas das mulheres lisboetas.
A partir das críticas que Basílio faz também ao Brasil durante o livro, pode-se fazer uma analogia ao relacionamento que ele quer ter com Luísa: ele fala muitíssimo mal do Brasil, quando na verdade ele se enriqueceu por lá, ou seja, usou o país para se efetivar e porque não precisa mais o esnoba, o mesmo ele quer com Luísa, depois que ela não o satisfazer mais ele vai esnobá-la, como ele faz com as mulheres parisienses depois que analisa o corpo de Luísa. Para ele, agora, as francesas são magras demais.
Outra fato interessante é que quando Basílio escreveu sua carta para terminar o relacionamento com Luísa,anos antes, destaca que eles eram crianças, que o relacionamento deles foi sem importância por conta disso, mas agora que quer reconquistá-la, e ela o lembra que eles eram crianças na época, Basílio diz que ele tinha 27 anos. Ou seja, quando foi condizente para ele, ele usou desse argumento para dar fim ao relacionamento, mas agora que não era mais, ele o usa para justificar algo que o beneficie.
CAPÍTULO IV
Pág: 83
Juliana, uma personagem que ao meu ver será importante para o desenrolar da obra, já começa a suspeitar que pode haver algo a mais entre Luísa e Basílio. Eu acho que ela será importante por conta de suas características como egoísmo e inveja, ela odeia Luísa e pode querer se vingar da mesma, apenas para ver ela se dando mal.
Aluna: Isabella Leal
Turma:2°C
No início do livro ocorre a descrição dos personagens, onde alguns deles é perceptível como eles são guiados pelas tradições da sociedade que para eles compõe sua honra, sendo ela muito importante, um desses é Jorge que chega a dizer que mataria a mulher se o traísse isso porque tal ação iria manchar a sua imagem para a socieda. Com isso entra então outra questão que é de como a vizinhança consegue definir o modo de vida das pessoas e como ela está a todo momento observação uns aos outros, e julgam a todo momento qualquer coisa fora de suas tradições sociais, um exemplo é Jorge proibir que Leopoldina vá a sua casa com receio do que a vizinhança iria falar, além de a todo momento as pessoas perguntarem sobre a ida de Basílio a casa de Luíza.
O autor também cria as personagens femininas dentro de certas categorias oposta ou seja possui personagens como Luísa que é ingênua, submissa ao marido, que não expõe sua própria opinião, observado quando ela muda sua própria opinião sobre sua amiga de infância porque o marido não gosta dela por causa de suas ações e a Luísa acaba aceitando a vontade do marido ou personagens como Leopoldina que não se encaixa no padrão da sociedade, faz aquilo que bem entende
Quando ocorre o primeiro encontro entre entre Luísa é Basílio é possível notar que a todo o momento ele demonstra ter desejos sexuais pela mulher e disfarçando tal desejo relembrado dos tempos passados isso pode ser observado quando ele observa a beleza dela é imagina ela despida .
Yago Souza turma:2°C.
Capitulo 2
Nesse capitulo acontece antes da viagem de Jorge onde ele convida alguns amigos íntimos para ir a sua casa tomar chá e fala sobre cada um.
"E a boa, a pobre D. Felicidade tinha agora pesadelos lascivos e as melancolias do histerismo velho. A indiferença do Conselheiro irritava-a mais: nenhum olhar, nenhum suspiro, nenhuma revelação amorosa e comovida! Era para com ela glacial e polido."
Esse trecho fala sobre o amor de dona Felicidade sobre o conselheiro onde ela já era apaixonada a 5 anos. Porem esse amor desfez e ela começou a ficar preocupada. Porem sua paixão pelo conselheiro não acabou.
O livro é é uma obra bastante complexa e cansativa de se ler! Mas a historia é muito boa! Lembrando bastante o filme passado em sala de aula "Anna Karenina", o mesmo desenvolve o tema da traição! E a construção disso é intrigante na história e mesmo sendo obvio os acontecimentos, a narração te surpreende.
Sim, EU achei meio clichê e previsível o caminhar da abra, fica claro desde que ela conhece Jorge e logo após se casa com ele! Com a ida de Basilio ela se sentia solitária, mas como Jorge apareceu, o mesmo tirou parte dessa saudade! A saciou. Ela o escolheu como segunda opção! Mas se Basilio voltasse, era claro que ela se entregaria novamente (e é o que acaba acontecendo), então tem essa diferença nítida entre o gostar e o amar na vida de Luisa!Ela gostava de Jorge, porem o amor da sua vida sempre foi Basilio.
-Maria Luísa Costa Pereira
2ºB
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"O Primo Basílio" trata-se de uma obra pertencente ao estilo literário do romance realista, desta forma, o enredo da história é baseado em várias características do realismo, alguns trechos mostram essas características:
CAPÍTULO I:
"Lia muitos romances; tinha uma assinatura, na
Baixa, ao mês.[...]Havia uma semana que se interessava por Margarida Gautier; o seu amor infeliz dava-lhe uma melancolia enevoada; via-a alta e magra, com o seu longo xale de caxemira, os olhos negros cheios de avidez da paixão e dos ardores da tísica;[...] achava o sabor poético de uma vida intensamente amorosa; e todo aquele destino se agitava, como
numa música triste, com ceias, noites delirantes, aflições de dinheiro..."
CAPÍTULO III:
"Que vida interessante a do primo Basílio!" — pensava. — "O que ele
tinha visto!" Se ela pudesse também fazer as suas malas, partir, admirar
aspetos novos e desconhecidos, a neve nos montes, cascatas reluzentes! Como
desejaria visitar os países que conhecia dos romances"
*Comentário: Luísa, ao longo da narrativa mostra-se uma pessoa bastante influenciável, não apenas, por Basílio, mas pelos romances que esta lia. Pois nos romances, as heroínas lutavam e passavam por cima de tudo para conseguir ficar com o amor, além disso, elas acabavam vivendo aventuras e conhecendo lugares novos, algo o qual o casamento monótono de Luísa não a proporcionava. Tal informação pode ser um dos fatores que levaram Luísa a trair Jorge, como os romances a influenciava, nessas histórias, nenhuma barreira podia impedir o casal central de ficar junto, desta forma, na cabeça de Luísa, o certo era viver o amor de sua vida.
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CAPÍTULO III:
"E eu, pedaço de asno, que estava quase decidido a não a vir ver! Está
de apetite! Está muito melhor! E sozinha em casa; aborrecidinha talvez![...] "E tem-me o ar de ser muito asseada, coisa rara na terra! As mãos
muito bem tratadas! O pé muito bonito!"
CAPÍTULO V
"Nem um beijo na face, um só?
— Um só? — fez ela.
Pousou-lho delicadamente ao pé da orelha. Mas aquele contato exasperou-lhe o desejo brutalmente; teve um som de voz soluçado; agarrou-a com sofreguidão, e atirava-lhe beijos tontos pelo pescoço, pela face, pelo chapéu..."
CAPÍTULO V:
"Basílio foi ao bilhar. O Visconde Reinaldo, de pé, apoiado ao taco, seguia com uma imobilidade grave o jogo do seu parceiro; mas apenas viu Basílio, veio para ele rapidamente, e muito interessado:
— Então?
— Agora mesmo — disse Basílio mordendo o charuto.
— Enfim, hem? — exclamou Reinaldo, arregalando os olhos, com uma grande alegria.
— Enfim!
— Ainda bem, menino! Ainda bem!"
*Comentário: Por vim em contraponto ao Romantismo, quando Basílio se refere a Luísa, ele não fala de seus sentimentos ou amor, e sim do desejo carnal e de aparência física a moça, o que se difere dos romances românticos que enfatizava o sentimentalismo e o que o amor causava a cada um. Basílio engana Luísa, deixando esta achar que ele a amava, mas como mostra logo no capítulo III quando se refere a ela como "está de apatite e asseada", já mostra que na verdade o que ele sente é um desejo carnal por esta, que se comprova quando ele vangloria de ter conseguido "ter" Luísa no Grêmio para amigos no capítulo V.
Maria Luísa Costa Pereira
2ºB
(Continuação)
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CAPÍTULO III:
"No dia em que se trocou a última libra, chorou horas com a cabeça debaixo da roupa.
Ficou sempre adoentada desde então; perdeu toda a esperança de se estabelecer. Teria de servir até ser velha, sempre, de amo em amo! Essa certeza dava-lhe uma desconsolação constante. Começou a azedar-se."
*Comentário: Outra característica do Realismo é o determinismo (social ou biológico), o qual diz que cada pessoa é são determinados pela genética ou lugar onde vive, ou seja, este não pode fazer o seu futuro, pois já está condicionado a viver e agir de tal forma. Isso ocorre com Juliana a empregada de Luísa, ela sempre sonhou em ser servida e ter um pequeno negócio, filha de uma engomadeira, a mãe sempre serviu aos outros, e quando morreu, Juliana acabou seguindo o mesmo caminho, e por mais tivesse tentado fugir disso, não conseguiu, pois estava condicionada a ser sempre quem serve.
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CAPÍTULO I:
"Ouve lá, é necessário que deixes por uma vez de receber essa criatura. É necessário acabar por uma vez!
Luísa fez-se escarlate.
— É por causa de ti! É por causa dos vizinhos! É por causa da decência!
— Mas foi a Juliana... — balbuciou Luísa.
— Mandasse-a sair outra vez. Que estavas fora! Que estavas na China! Que estavas doente!
Parou, com um tom desconsolado, abrindo os braços:
— Minha rica filha, é que todo o mundo a conhece. É a Quebrais! É a Pão e Queijo! É uma vergonha!"
*Comentário: Como sempre naquela época, a reputação era a principal coisa que importava, desta forma, Jorge, preocupado com o que os vizinhos poderiam falar sobre Luísa e sua amiga Leopoldina, a proibia de ver-la.Isso porque Leopoldina vivia diversas aventuras amorosas e era vista como uma pessoa imoral e que facilmente poderia corromper pessoas como Luísa.
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CAPÍTULO II:
"— Eu, Conselheiro? De modo nenhum. Sou pela morte. Sou inteiramente pela morte. E exijo que a mates, Ernestinho!
D. Felicidade acudiu, toda bondosa:
— Deixe falar, Sr. Ledesma. Está a brincar. E ele então que é um coração de anjo!
— Está enganada, D. Felicidade — disse Jorge, de pé diante dela. — Falo sério e sou uma fera! Se enganou o marido, sou pela morte. No abismo, na sala, na rua, mas que a mate. Posso lá consentir que, num caso desses, um
primo meu, uma pessoa da minha família, do meu sangue, se ponha a perdoar como um lamecha! Não! Mata-a! É um princípio de família. Mata-a quanto antes!"
*Comentário: Jorge se mostra extremamente furioso, quando descobre que na peça de Ernestinho havia a possibilidade de a mulher que traia o marido ficar viva ao final da história e mostra que é a favor da morte de qualquer forma, pois para ele "Se enganou o marido, sou pela morte", mostrando o patriarcalismo que prevalecia naquela época, pois caso a traição viesse da parte do marido, não teria problema, pois este é homem, mas caso a mulher fosse a traidora essa merecia a morte.
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Outra característica geral da obra é a crítica ao casamento como uma instituição falida, onde ocorre a traição e o casamento não por amor e por interesse.
Antônio Marcos 2 B
Capitulo 1: “Leopoldina era a filha única do Visconde de Quebrais, o devasso, o caquético, que fora pajem de D. Miguel. Tinha feito um casamento infeliz com um João Noronha, empregado da alfândega. Chamavam-lhe a "Quebrais"; chamavam-lhe também a "Pão e Queijo".”
Justificativa: eu conseguir notar que nesse trecho a Leopoldina tinha entrado em um casamento infeliz e acaba recebendo esses apelidos por ter vários amantes enquanto tem uma relação com o Sr. Noronha.
“Conheceu Luísa, no verão, à noite, no Passeio.”
Justificativa: após a morte da mãe de Jorge ele decidiu casar, então ele conheceu a Luísa. O Jorge não casou por amor ele só queria alguém que não deixasse ele sozinho.
Capitulo 2: “Era ele, Sebastião, o grande Sebastião, o Sebastiarrão, Sebastião tronco de árvore — o íntimo, o camarada, o inseparável de Jorge desde o Letim, na aula de Frei Libório aos paulistas.”
Justificativa: Bom o capítulo descreve alguns personagens então eu selecionei o Sebastião. Ele era um grande amigo de infância de Jorge e durante a obra ele terá um papel muito importante.
“Bem, suponhamos, se ele mo viesse dizer, eu respondia-lhe o mesmo. Dou a minha palavra de honra, que lhe respondia o mesmo: "Mata-a!"
Justificava: no mesmo capítulo fala do primo de Jorge, o Ernesto uma pessoa que fazia peças de teatro. No reunião de domingo ele resolveu contar uma das peças, eu escolhi esse fragmento que relata a ideia do que o Jorge faria com a mulher que traiu o marido. Isso acabou espantando todos que estavam lá, já a Luísa deu um sorriso meio debochado.
Capitulo 3: “ Nos últimos degraus da escada estava um sujeito, que lhe pareceu estrangeirado. Era trigueiro, alto, tinha um bigode pequeno levantado, um ramo na sobrecasaca azul, e o verniz dos seus sapatos resplandecia.”
Justificativa: Luísa estava à sair para ver a Leopoldina até que Juliana vai avisar ela que tinha um moço que queria ver ela, esse moço era Basílio. Eu achei interessante que durante a conversa deles Basílio demonstrou que ainda gostava de Luísa, Luísa também ficou imaginando como seria está e viajando para vários lugares e sair daquela solidão.
(..)
CONTINUAÇÃO (Antônio)
Capítulo 5: “— Queres que fujamos? As suas lagrimazinhas redondas e luminosas, rolando devagarinho sobre a aquela face mimosa, enterneciam-no, e davam aos seus desejos uma vibração quase dolorosa. — Foge comigo, vem, levo-te! Vamos para o fim do mundo.”
Justificativa: Basílio queria que Luísa fugisse com ele para um lugarzinho solitário aonde ele poderia desfrutar de seu desejo carnal no qual ele sentia por ela.
Giovana Nunes Brito - 2º B
Capítulo 1: "Quando sua mãe morreu, porém, começou a achar-se só: era no inverno, e o seu quarto nas traseiras da casa, ao sul, um pouco desamparado, [...] Apaixonou-se pelos seus cabelos louros, pela sua maneira de andar, pelos seus olhos castanhos muito grandes. No inverno seguinte foi despachado, e casou.”
JUSTIFICATIVA: Neste fragmento é possível analisar que Jorge casa-se com Luísa como forma de substituir a perda de sua mãe, já que após a morte se sentiu solitário. Um detalhe que já pode relacionar com o Realismo, é a questão do casamento como instituição falida, ou seja, o casamento com Luísa como uma relação de interesse, como se o matrimônio fosse suprir a dor da morte da mãe.
"Tinham passado três anos quando conheceu Jorge. Ao princípio não lhe agradou. Não
gostava dos homens barbados; depois percebeu que era a primeira barba, fina, rente, muito
macia decerto; começou a admirar os seus olhos, a sua frescura. E sem o amar sentia ao pé
dele como uma fraqueza, uma dependência e uma quebreira"
JUSTIFICATIVA: Aqui pode ser visto, a mesma relação de casamento falido, uma vez que no romantismo o casamento era visto como a idealização de amor, aqui é possível observar que Luísa não se apaixona da mesma forma como Jorge, mas mesmo assim ela segue sua relação com ela, já que a construção da personagem é através da figura ingênua e que acredita nos livros de romance que lê, e por ela ter se casado com Jorge, pode mostrar que acreditava que de alguma forma ele poderia se tornar "o amor da sua vida".
Capítulo 3: “ [...]— "E eu, pedaço de asno, que estava quase decidido a não a vir ver! Está de apetite! Está muito melhor! E sozinha em casa; aborrecidinha talvez!..." ”
JUSTIFICATIVA: Como característica do Realismo, é possível analisar a relação com a exaltação dos desejos carnais, e ao determinismo, onde o homem assume aquilo está previsto pela natureza, assim como no fragmento do "Crime do Padre Amaro" que coloca esse desejo com a satisfação dos animais.
Capítulo 4: JUSTIFICATIVA: Em grande parte deste, é visto a preocupação dos amigos de Jorge com a relação entre Luísa e Basílio, onde toda a vizinhança já suspeita desta proximidade. E nesta época, a sociedade se preocupava com questão de status e posição diante a todos.
A obra O Primo Basílio apresenta características realistas,como as descrições intensas e mais realistas, a não idealização da mulher, entre outras, e de fato é possível analisar diversas dessas características ao longo da narrativa. É de extrema importância a construção dos personagens e suas características, pode-se analisar que Luísa é uma mulher muito influenciável e que aparentemente vive uma vida tranquila e feliz ao lado de seu marido Jorge, no entanto, em alguns fragmentos do livro leva a pensar que Luísa adoraria viver a vida de Basílio, viajando e conhecendo países novos, coisa que ela diz não poder fazer ao lado de Jorge. Jorge é um homem importante da sociedade e que por sua vez, presa muito o que as pessoas veem e o que falam, vale lembrar que ele rejeita as visitas de Leopoldina em sua casa e as relações da mesma com a sua esposa Luísa, e mesmo conversando com Luísa, ele deixa seu amigo Sebastião encarregado de certificar que sua casa seja frequentada pela "pão de queijo",enquanto ele está fora de casa. Leopoldina é uma mulher que vive extremamente ligadada ao seus desejos carnais, e de fato ela é reconhecida na sociedade por suas atitudes, despertando nas pessoas um ar de "rejeição" por onde passa, no entanto, nem sempre é rejeitada pelos homens, já que a mesma teve vários maridos e amantes. Outra personagem de extrema importância é Juliana, ela vive na casa de Jorge e Luísa trabalhando nos afazeres da casa. Essa personagem é muito bem construída, suas origens são exploradas e bem detalhadas no livro, como por exemplo a sua trajetória até chegar na casa de seus atuais patrões. Juliana é uma mulher ambiciosa que sempre quis os privilégios de ser uma dama, sempre quis ser patroa e isso a tornou em uma mulher amargurada e gananciosa. Desde a vez em que a mesma cuidou da parente de Jorge com interesse apenas em sua recompensa, mostra o quanto ela é capaz de fazer pela sua ambição. Outro fragmento que também achei interessante, é quando a mesma cheira as roupas de Luísa em busca de cheiros suspeitos, ou seja, toda sua amargura que ela tinha por Luísa juntamente com sua ambição fez com que ela tentasse descobrir qualquer vestígio suspeito. Sua relação com Luísa não é boa, e isso é mostrado tanto em relação a Juliana, quando ela retruca em pensamentos quanto por parte de Luísa que não trata muito bem a empregada. Desde as primeiras páginas do livro, já é perceptível a diferença das características românticas e a semelhança ao modo realista.
Dentro do segundo capítulo, no momento em que se era conversado sobre o final de determinada peça de teatro feita por Enerstinho a ser apresentada ao público da época, que falava que uma mulher havia traído seu homem com outro chamado “Conde”, algumas personagens defendiam a ideia de que o final da peça deveria se dar pelo marido perdoar sua esposa por tudo que a mesma havia feito em relação ao casamento deles, porém, outros personagens optavam pela morte dolorosa da mulher traidora e seu amante, com o final deles se jogando em um abismo, enquanto o esposo traído dava gargalhadas maldosas ao ocorrido.
Jorge entra no meio da discussão e diz, em alto e bom som, que se a mulher trai, ela deve pagar isso com sua morte, e que, independente do grau familiar que ele tivesse com uma mulher traidora, ele apoiaria definitivamente a sua morte, e que não a pensaria duas vezes. De acordo com ele, essa mulher devia pagar.
Comentário: Por conta de diversos comentários feitos pela professora de literatura em relação ao realismo e à obra do Primo Basílio, é de conhecimento geral que Luísa morre ao final do livro por conta do ato de traição para com seu marido. E este comentário de Jorge em relação a uma simples peça de teatro abre horizontes para se pensar em finais alternativos para Luísa ao final da obra, e a principal especulação criada és a possibilidade de um homicídio feito pelo próprio Jorge, matando a “pobre” Luísa pela grande falha com o casamento.
Obs: Com este trecho pôde-se observar a grande decadência da época dentro de relações de casório, onde a traição do homem é vista como algo hiper natural é esperada de acontecer, enquanto a traição da parte da mulher é algo completamente imperdoável, onde a mulher devia sofrer desde o ocorrido até a sua morte, que seria grandiosamente dolorosa.
Luana Rescia
2ºA
CAPITULO I
Na página 18, Luísa descrevendo o Jorge e o momento que eles se conheceram, até o pedido de casamento. Quando se conheceram, ela não se apaixonou de vez e o cara teve que pedi-la em casamento para poder sentir algo como "ela sentia o calor daquela palma larga penetrá-la, tomar posse dela"..."ficou como idiota, e sentia debaixo do vestido de merino dilatarem-se docemente os seus seios", observa-se que é uma cena bem descrita, assim como em todos os livros no estilo realista.
Na página 19, fala no último parágrafo o quão Jorge parecia ser um bom homem, me fazendo lembrar do filme "Anna Karenina", desde o momento que comecei assistir na sala já fui alegando que parecia um pouco, só que no livro, Luísa já teve um caso com o Basílio, e no filme a protagonista ainda não tinha nada com o amante e o marido era bom demais pra ela, fazia de tudo para agradar sua esposa, mas não queria manchar a imagem diante da sociedade, assim como Jorge, que não queria Leopoldina na sua casa porque dizia não ser uma mulher de respeito, vamos dizer assim. Mas no meu pensar, esse Jorge pode ter algum caso com essa mulher mais pra frente, só um pensando mesmo.
CAPITULO II
Página 45, me deixou com um certo medo quando ele falou sobre o final da peça dizendo que preferia a morte. “Falo sério e sou uma fera! Se enganou o marido, sou pela morte. No abismo, na sala, na rua, mas que a mate. Posso lá consentir que, num caso desses, um primo meu, uma pessoa da minha família, do meu sangue, se ponha a perdoar como um lamecha! Não! Mata-a! é um princípio de família. Mata-a quanto antes!” Fiquei realmente com medo, até porque pelos spoilers do livro, já sabemos o que pode acontecer, aí fico direto: “Será que ele mata ela? Pq pela fúria só por conta de uma peça, imagine na vida real e com ele?” Nem o Conselheiro acredita mesmo se ele fala sério ou não. Fico muito nervosa lendo livro, é isto!
CAPITULO III
E eu achando que o Primo Basílio seria melhor e apaixonado, que nada, ele foi visitar, mas quando saiu ficou imaginando o quão bonita ela estava, e que estava sozinha e “aborrecidinha”, caraca, ele é um safado mesmo, não tô nem acreditando que eu criei expectativas com Basílio, achando que ele seria um fofo, na verdade, ele foi, mas os pensamentos dele são outros, ele acha que Luísa é o que ein? Affs, que sem noção. E ela pelo visto ainda tem sentimentos por ele. Nossa, estou totalmente revoltada, ele já perdeu pontos comigo.
Deivid Araújo da Silva
2ºC
Logo nas primeiras páginas, existe a cena de Luísa, logo após a saída de seu marido Jorge, em que ela lê um livro, “A Dama das Camelias” e fica maravilhada com todas as aventuras que a personagem principal tem, todos os seus amores e todos os desejos que ela realiza.
Comentário: Justamente nesta parte, já é perceptível o nivel de influência que ela pode entrar, o quão influenciável ela é em relação às coisas que lhe rodeiam. Uma explicação para isso pode ser sua pouca idade para lidar com o casamento, já que se casou não por puro amor, e sim por conta da sociedade da época, que não admitia que uma mulher chegasse em sua flor da idade e continuasse sem pretendente. Então, por Luísa ter se casado cedo demais, suas descobertas para com o mundo não foram o suficiente, então ela meio que sente inveja dos livros que lê e das pessoas que lhe rodeiam.
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No mesmo capítulo, quando Jorge sai ao trabalho, Luísa recebe uma visita, senhorita Leopoldina, uma mulher mal vista pela sociedade, pois tem vários amantes e assumi isso para todos. Luísa fica maravilhada com todas as histórias sexuais e aventuras de leopoldina, com certa inveja também da vida dela, que é muito mais movimentada do que sua própria. Porém, Jorge não aceita a entrada de Leopoldina em sua casa, por sem uma mulher suja, com má reputação. Fica sempre pensando “Ah, mas o que os vizinhos irão pensar?”
Comentário: Neste trecho é evidente a grande influência das outras pessoas da época na vida alheia, onde a opinião dos outros era mais valida do que a individualidade do ser.
Já nos acontecimentos finais do livro quando Luisa é chantageada por Juliana e começa a fazer varios deveres domésticos e dar algumas de suas roupas caras para ela, Luisa procura ajuda de Sebastião que de incio pensa em contá-lo toda a história e depois acaba desistindo, porém vê que não tem mais saida e resolve contá-lo sobre sua relação com Basílio e as chantagens da empregada ao descobrir de tudo... A obra O Primo Basílio fala de adultério e ao mesmo tempo crítica a sociedade burguesa daquela época, a meu ver, apesar do autor ter criado uma personagem ingênua e propria para realizar apenas o papel de adúltera, existe também outra traição mas não levando em consideração o lado carnal ou matrimonial, mas sim pela parte de Sebastião que tinha uma amizade muito forte com Jorge que o deixou responsável por cuidar(vigiar) a Luisa e contar-lhe tudo oq acontecia enquanto ele viajava.Porém, Sebastião ajuda Luisa com o problema dela e acaba não revelando para Jorge oq tinha acontecido, dai fica meu questionamento, Será que Sebastião apenas ajudou Luisa pq sabia que Jorge tinha mandado uma carta dizendo que estava vivendo "aventuras românticas" e por isso sentiu pena da mulher tanto que resolveu ajudá-la, traindo a confiança de seu amigo de infância?!... Ou Sentiu-se mal por saber oq Jorge tinha feito e não ter mostrado a carta pra Juliana por tanto tempo dai decidiu ajudá-la como uma forma de está "quite" depois de tudo que aconteceu ja que os dois traíram?!!
Ressalto que quando Luisa sabe da carta e ler oq o marido escreveu, ela fica indignada com aquilo pq mesmo tendo o traído ela ainda era uma mulher ingênua que fazia as coisas por influência e tinha sim um sentimento por Jorge, tanto que em algumas passagens do livro, é perceptível que a mesma se sente confusa, pq no fundo ela sabe que é errado, mas ela tem a vontade de viver a mesma aventura que lia nos seus livros de romance.
Ass: Ellen, 2B
CAPÍTULO V: Aluno;Lucas Rafael Turma: 2¤ B
Certo dia de muito calor, Juliana, após um acesso de cólera, passou mal. Motivo: Luísa
deu-lhe um cesto de colarinhos, chamou-a de porcaria de engomadeira e estavam pouco
engomados. Assim que melhorou, saiu para ir ao médico e no caminho é questionada
pela vizinhança sobre a figura do janota, fato que alimentou a sua desconfiança.
Finalmente Luísa aceitou o convite do primo para um passeio no campo. No caminho,
dentro do coupé, Basílio prendeu-lhe o pulso e deu-lhes muitos beijos longos na pele fina,
azulada de veiazinhas . Basílio agarra-a com sofreguidão e a enche de beijos no pescoço,
face, chapéu. Luísa resiste e Basílio pede-lhe perdão. Ele tenta seduzi-la, mas ela resiste.
Na segunda tentativa, convida-a para fugir e a enche de beijos e abraços. Após um
soluço ela murmura um doloroso: “- Não diga tolices.” Antes de descer do coupé, ela
pede-lhe que não falte no dia seguinte. Basílio parte rumo ao Grêmio, sentindo-se
vitorioso
Lá, encontra-se com um amigo, Visconde Reinaldo, ambos tinham vindo de Paris. Basílio
fala-lhe sobre a prima e que a vitória da conquista estava perto. Reinaldo achava a
temperatura de Lisboa reles, trazia lunetas defumadas e andava saturado de perfumes
por causa do cheiro”ignóbil de Portugal.” Assim que viu Basílio deixou escorregar o Times
e com os braços moles e voz desfalecida diz a Basílio que queria ir para o Norte.
Assim que Luísa entra em casa, Sebastião a aguardava, ia adverti-la sobre os
comentários da vizinhança, mas ao ouvir o nome de Jorge, Luísa alega enxaqueca e
Sebastião deixa a casa sem lhe tocar no assunto.
Já nos acontecimentos finais do livro quando Luisa é chantageada por Juliana e começa a fazer varios deveres domésticos e dar algumas de suas roupas caras para ela, Luisa procura ajuda de Sebastião que de incio pensa em contá-lo toda a história e depois acaba desistindo, porém vê que não tem mais saida e resolve contá-lo sobre sua relação com Basílio e as chantagens da empregada ao descobrir de tudo... A obra O Primo Basílio fala de adultério e ao mesmo tempo crítica a sociedade burguesa daquela época, a meu ver, apesar do autor ter criado uma personagem ingênua e propria para realizar apenas o papel de adúltera, existe também outra traição mas não levando em consideração o lado carnal ou matrimonial, mas sim pela parte de Sebastião que tinha uma amizade muito forte com Jorge que o deixou responsável por cuidar(vigiar) a Luisa e contar-lhe tudo oq acontecia enquanto ele viajava.Porém, Sebastião ajuda Luisa com o problema dela e acaba não revelando para Jorge oq tinha acontecido, dai fica meu questionamento, Será que Sebastião apenas ajudou Luisa pq sabia que Jorge tinha mandado uma carta dizendo que estava vivendo "aventuras românticas" e por isso sentiu pena da mulher tanto que resolveu ajudá-la, traindo a confiança de seu amigo de infância?!... Ou Sentiu-se mal por saber oq Jorge tinha feito e não ter mostrado a carta pra Juliana por tanto tempo dai decidiu ajudá-la como uma forma de está "quite" depois de tudo que aconteceu ja que os dois traíram?!!
Ressalto que quando Luisa sabe da carta e ler oq o marido escreveu, ela fica indignada com aquilo pq mesmo tendo o traído ela ainda era uma mulher ingênua que fazia as coisas por influência e tinha sim um sentimento por Jorge, tanto que em algumas passagens do livro, é perceptível que a mesma se sente confusa, pq no fundo ela sabe que é errado, mas ela tem a vontade de viver a mesma aventura que lia nos seus livros de romance.
Ass: Ellen, 2B
Sara Borges- 2 A
No decorrer do livro "O primo Basilio" até o capítulo V,com os acontecimentos que ocorrem ao redor da personagem Luísa, é perceptível que a mesma possui características que a tornam uma mulher notória a socidade daquela época por estar em um casamento, respeitar seu marido, constituir de seus afazeres e ser vista pela mesma sociedade burguesa como uma moça de respeito. Porém quando Basilio, primo de Luísa chega a cidade e vai visita-lá, é notório que a personagem é influenciável e que se tem também um jeito malicioso de ver o que acontece com a mesma.
Em uma das minhas analises, por ter um casamento sem amor com Jorge, mas sim só para que tenha seus confortos e desejos supridos por ele, é de costume para Luísa ler muitos livros e se imaginar nas aventuras que eles possuem, entretanto por estar acostumada a vida caseira que seu marido tinha e ela também adquiriu isso se contentava apenas com as histórias. E quando o primo vai lhe encontrar e começa a falar de suas viagens e aventuras pelo mundo ela acaba se encantando com isso e até cria expectativas que se tivesse alguma relação com ele poderia suprir esse seu desejo também.
Logo a personagem acaba se tornando contraditória por querer ter o conforto de sua vida com Jorge que estava sempre ao seu lado para mima-lá e fazer suas vontades ou ficar com Jorge, por ter se encantado com ele e contigo viver uma história de amor, pelo menos em sua cabeça.
Uma outra análise minha é de que desde o começo de seu relacionamento com Jorge ela já tinha a idéia de que ele era para conforta-lá e somente isso por nesta união não havia amor, e é possível ver isso quando Jorge fala que quer ter filhos e uma família com ela, porém Luisão fala que gostaria de ter filhos mas em nenhum momento específica que seria com ele, e outro comentário que eu gostaria de fazer é que Basilio em todos os seus encontros com Luísa sempre tem um ar erotico e sexual em relação a mesma, principalmente quando a descreve como uma moça apetitosa para ele e totalmente diferente das mulheres que se tinha em Paris, que era as moças que ele estava acostumado, e quando a viu estava surpreso por como ela era.
O personagem Basilio desde sua primeira aparição demonstra umais falta de caráter e que somente gostaria de Luísa como mais uns de seus prêmios e que se gabaria dela para seus amigos principalmente por ter ela e a mesma ser casada.
Outro ponto importante é Luísa se mostra incomodada com as fofocas que começaram quando a vizinhança percebeu seu envolvimento com Basilio porém não o contestava quando ia a seus encontros e não o mandava ir embora da vida definitivamente, não verdade sempre estava a marcarespeito outros passeios mesmo sabendo dos riscos que corria em relação a Basilio.
A obra de Eça de queirós, O PRIMO BASÍLIO, é uma grande representação do período realistas, no século XIX, a qual, ao decorrer da narrativa, apresenta vários fatos importantes que comprovam isto, mesmo que Eça, o autor da obra, não se considere um autor realista, seu romance foi considerado uma importante obra da época por trazer em sua essência o realismo e toques do romantismo ao mesmo tempo.
Com isso pode-se levar em consideração criticas estabelecidas na obra através de personagens como Leopoldina; que representava uma mulher promiscua na qual era vista com certa repugnância pela sociedade da época por ter vários amantes e até mesmo por fumar, o que não era comum entre as mulheres da sociedade, Juliana; representa uma mulher egoísta, rancorosa que ao decorre de sua experiências como empregada passou a odiar suas patroas, principalmente D. Luísa, Luísa uma mulher conhecida socialmente, casada ,respeitada que no decorrer passa a se envolver com seu primo, que foi um grande amor da adolescência, e é por ela que autor traz criticas implícitas ao romantismo em cenas na qual pode associa-las a paixão de Luísa por obras românticas ao seu desvio de compostura e suas tardes escondidas com Basílio, D. Felicidade; representa a mulher velha que nenhum homem da sociedade burguesa se interessou, então o autor a descreve-a da pior forma possível e assim entre outros personagens.
A obra também é considerada realista por trazer algumas principais características do movimento que, além de contradizer o romantismo, traz em sua ideia principal a concepção do casamento falido, e semelhante a outras obras( como o movimento foi considerado uma vertente) faz parte de uma certa transição ou pode-se dizer um conflito, no qual apresenta ambas características, representadas no inicio, quando Luísa não se casa por amor e no final, quando Jorge a perdoa por sua traição.
-Daniel Nunes / 2°B
CAPITULO 1: Após a morte da mãe de Jorge, ele conhece a Luísa com quem rapidamente se casa.
>>>Jorge se casou com Luísa por se sentir sozinho e estava a procura de alguém para preencher o vazio da solidão. Luísa tinha acabado de sair de um relacionamento com Basílio que foi para o Brasil pois sua família estava falida, Luísa se casa com Jorge porque ao lado dele ela se sentia confortável. Após perceber tudo isso cheguei a conclusão de que nenhum dos dois se casou realmente por amor.
CAPÍTULO 3 : Por estar muito solitaria sem jorge em casa Luísa resolve se arrumar para ir na casa de sua amiga Leopoldina, quando Basílio chega em sua casa, ao velo ela desiste de ir na casa de Leopoldina e fica para conversar com ele.
>>> Nesse capítulo que percebi uma das característica do realismo, que a personagem feminina (Luísa personagem que comete adultério) após perceber como sua vida está muito calma ao lado do seu marido (Jorge personagem visto como "fraco") e quer se aventurar ao lado do personagem a qual comete o adultério ( Basílio personagem visto como "forte").
CONTINUAÇÃO--Sanzio André Turma;B
Capítulo 1:
"Como se eu não percebesse que ela esteve aqui! Só pelo cheiro! Este horrível cheiro de feno! Vocês foram criadas juntas, etc.; tudo isso é muito bom. Hás de desculpar, mas se a encontro na escada, corro-a! Corro-a!"
>JUSTIFICATIVA:O fragmento é interessante para provar que Jorge via Leopoldina como uma animal, ele afirma que a mesma tem cheiro de feno.Isso também mostra uma característica naturalista, onde o ser humano é comparado a algo da natureza, no caso a um animal.
Synden Sales Vaz - 2° ano B
Luísa é uma boa pessoa de bom coração, facilmente influenciada pelos
romances que lia, acreditava que que viveria algo parecido algum dia como já estava casada a alguns anos e nada tinha acontecido, ela imaginava que não seria com jorge que isso iria acontecer e sim com Basílio, seu amor da infância. E na minha opinião Luísa não era apaixonada por Jorge, ela apenas se acostumou com a presença dele, o carinho e o conforto no qual ela vivia, tanto que na primeira página do capitulo III onde diz que já havia doze dias que Jorge tinha viajado fala que ela estava se sentindo muito sozinha, não que ela estava sentindo falta dele.
Em algumas das minhas analises fiz a criação de uma teoria de que Jorge poderia haver uma relação extraconjugal com Leopoldina, pois no livro retrata que ela ficava com muitos homens, inclusive casados e pelo fato dele não gostar que ela visite sua casa e a Luísa, ele imaginava que ela poderia acabar falando alguma coisa levando Luísa e idealizar algum tipo de ligação entre eles dois.
Luísa tinha reais sentimentos por Basílio é perceptível assim que ela descobre que ele ira voltar, ela começou a relembra sobre o que viveram no passado, Basílio mostra já mostra algo mais como um intersere carnal por ela, como a primeira vez que que eles se reencontram, ele fica fazendo elogios e insinuações.
Capítulo II: "Era primo de Jorge. Pequenino, linfático, os seus membros franzinos, ainda quase tenros, davam-lhe um aspecto débil de colegial; o buço, delgado, empastado em cera mostacha, arrebitava-se aos cantos em pontas afiadas como agulhas; e na sua cara chupada, os olhos repolhudos amorteciam-se com um quebrado langoroso. Trazia sapatos de verniz com grandes laços de fita; sobre o colete branco, a cadeia do relógio sustentava um medalhão enorme, de ouro, com frutos e flores esmaltados em relevo. Vivia com uma atrizita do Ginásio, uma magra, cor de melão, com o cabelo muito riçado, o ar tísico - e escrevia para o teatro. Tinha traduções, dos originais num ato, uma comédia, em calembures. Ultimamente trazia em ensaios nas Variedades uma obra considerável, um drama em cinco atos, a Honra e paixão. Era a sua estréia séria. E desde então, viam-no sempre muito atarefado, os bolsos inchados de manuscritos, com localistas, com atores, muito pródigo de cafés e de conhaques, o chapéu ao lado, descorado e dizendo a todos: "Esta vida mata-me!" Escrevia todavia por paixão entranhada pela Arte - porque era empregado na alfândega, com bom vencimento, e tinha quinhentos mil réis de renda das suas inscrições. A Arte mesma, dizia, obrigava-o a desembolsos; para o ato do baile da Honra e paixão mandara fazer, à sua custa, botas de verniz para o galã, botas de verniz para o pai nobre! O seu nome de família era Ledesma."
Neste fragmento é possível observar claramente como Eça de Queiroz retrata os personagens de forma ofusca e macular, mas totalmente realista.
Capítulo IV: "Há um marido que a veste, que a calça, que a alimenta, que a engoma,
que a vela se está doente; que a atura se ela está nervosa; que tem todos os
encargos, todos os tédios, todos os filhos, todos, todos os que vierem, sabes a
lei... Por consequência o primo não tem mais que chegar, bater ao ferrolho,
encontra-a asseada, fresca, apetitosa à custa do marido, e...
Teve um risinho, recostou-se com uma grande satisfação, enrolando
deliciosamente o cigarro, regozijando-se no escândalo."
Neste trecho percebe-se um momento de extrema idealização da mulher no sentido realista, o autor não se dá o trabalho de economizar em suas palavras e retrata personagem citada de maneira muito explícita.
Aluno: Matheus Rocha, 2º A.
O Primo Basílio trata-se de uma obra que faz parte do Realismo Português que pretendia combater o Romantismo, sendo assim, considero que a obra teve um ponto alto ao fazer críticas ao Romantismo empregando o mesmo para as características da personagem Luisa, ou seja, uma mulher ingênua, que adora livros de romance, super influenciável, fútil e desocupada. As críticas ao Romantismo trazidas pelo autor se revelam por trás de todas as características de Luisa, tornando-se evidente que as atitudes e o destino da personagem só eram daquela forma porque ela se deixava influenciar pelos livros de romance romântico que lia, sempre imaginando aventuras e algo que ultrapassava a realidade da vida e por isso acabou traindo seu marido, sendo assim, por ter feito algo tão desprezível seu final seria infeliz e desagradável igualmente a suas atitudes.
Com base na leitura feita até o momento,e com pesquisas relacionadas a sociedade da época, pude perceber que as pessoas tinham bastante preconceito com as mulheres promiscuas, sem se lembrar de que os homens também cometiam "imoralidade sexual", no caso, o primo Basílio, que sabia que estava tendo uma relação com uma pessoa que era casada mesmo assim não evitou, e que ele só tinha desejos carnais pela personagem, fazendo relação com o crime do padre amaro, outra obra de Eça de Queiroz em que o autor principal sentia apenas desejos carnais por Amélia.
Capítulo 1: Jorge se casa com Luísa após a morte da mãe dele oque mostra uma fraqueza em sua personalidade pois aparenta ter medo de ficar sozinho isso já mostra também que seu casamento não foi por amor oque era uma característica muito comum daquela época e que era muito retratada nas obras do realismo que tenta afirmar com teses que o casamento é uma instituição falida
Capítulo 3: Quando Basílio vai visitar Luísa já da pra perceber certos pontos que serão importantes para a história do livro como por exemplo o comentário de Basílio quando sai da casa onde ele fala que ela está mais “apetitosa” que já demonstra um pouco de sua personalidade e suas intenções com luiza outro ponto é quando descrevem Juliana a empregada da casa que pela sua descrição é uma mulher que odeia seus patrões e quer sair dessa vida de criada
Capítulo 4: As visitas de Basílio a Luísa estão muito frequentes oque já mostra que ele estava com segundas intenções com Luísa além disso mostra que Juliana está sempre atrás de sua patroa querendo encontrar algo que possa ajudá-la há incriminar Luísa além disso Basílio convida Luísa para um passeio e lá eles se beijam e ela desmaia aí já demonstra sua fragilidade e ingenuidade e que está começando a se envolver com Basílio pois ela manda ele ir embora mas ainda o chama para fazer outra visita,teve também o momento em que Basílio conversa com os amigos de Luísa e que mostra sua arrogância e desprezo por Lisboa
Capítulo 5: após Basílio se encontrar com Luísa ele se encontra com os amigos que perguntam se ele já tinha “acabado” com a prima oque mostra que ele a tratava apenas como uma conquista além disso Juliana aparenta ter problemas de saúde o primo ainda fala que vai comprariam casa para eles se encontrarem oque pra Luísa era uma como se fosse em seus romances mais no final não era oque imaginava a essa altura Luísa já está muito envolvida com seu primo e a traição fica ainda maior depois deles “ficarem” mais uma vez
Capítulo 2- Deixa bem claro o sentimento dos personagens,como o desejo,o afeto, entre outros. Também mostras as características de muitos personagens da obra, características físicas e emocionais.Retrata também a parte da confiança, quando Jorge chama o seu amigo de infância, Sebastião,para ter uma conversar mais reservada em seu escritório sobre Luiza e a visita inesperada de Leopoldina, que era uma mulher muito mal falada pela sociedade, por ter vários homens,ela se mostrava ser uma mulher muito vulgar, ela agia como se fosse uma prostituta,ela era conhecida como "Pão-queijo" pois todo mundo já "comeu",e Jorge não gostava que Luiza tivesse nenhum contato com ela para não ficar mal falada pela sociedade também,então como ele ia viajar, pediu que Sebastião vigiasse Luiza,para que ela não se encontrasse com Leopodina de jeito nenhum.
Aluna- Ana Júlia Dos Santos Lima- 2° ano "B"
MAURICIO DA SILVA SÃO JOSE
TURMA: 2ano A
Para começar o meu breve comentário irei citar um pequeno fragmento de analiso do livro PRIMO BASILIO.
O principal alvo de eça de queirós em o primo basílio é o romantismo. A protagonista Luísa é uma vítima do excesso de fantasias românticas, que
Acaba por distanciá-la da realidade. A consequência mais grave dessa alienação possui componente moral: a protagonista luísa se torna incapaz de discernir valores morais, confundindo amor com desejo, paixão com vulgaridade.
No livro pode-se percebe sistematicamente o caminho fácil da idealização, expondo algumas críticas à burguesia provinciana de lisboa. Essas críticas são encarnadas em alguns personagens, que se tornam, desse modo, representações estereotipadas de comportamentos que a narrativa expõe ao leitor. Na personagem d. Felicidade, eça faz uma breve crítica ao que chama de “beatice parva”: mulheres que manifestam uma religiosidade que estão longe de seguir ou exemplificar. A visão ácida é amplificada por uma nota naturalista:
AGORA IREI CITAR ALGUMAS PARTES IMPORTANTES DO LIVRO:
CAPÍTULO 2: EU como leitor observei que neste capitulo a verdade ficava um pouco a mostra assim como os sentimentos das personagens. E se você como leitor prestar um pouco mais atenção e aprofundar na leitura irar conseguir imaginar os personagens e ações na sua mente. Mais uma grande parte deste capitulo o narrador irar relatar do trabalho dos personagens.
Capitulo 2; pagina 26 – pdf;
O trecho relata um ocorrido numa das reuniões aos domingos, para os íntimos de Luiza e Jorge. O primo Enerstinho relata o final já escrito do seu livro, onde a esposa trai o marido com um conde, ao descobrir, o marido mata a mulher como punição, uma atitude típica das obras realistas. Porem o empresário do escritor acredita que esse é um final muito trágico e que o publico não irá gostar, mostrando o gosto do publico da época pelas obras românticas, com finais felizes e sem tragédias.
Capítulo 5. Neste capitulo a vizinha já estava estranho o constante aparecimento de Basílio em sua casa, juliana sua empregada teve um breve ataque de nervos onde necessitou ir ao médico, e como na casa de Luísa só tinha ela apareceu Basílio que chamou ela para um passeio demostrando um grande interesse, minutos depois tentou beijar a moça que revida e acaba caindo no choro. E Basílio foi embora, a noite Luísa tem um almoço com Leopoldina onde o assunto desse almoço seria falar sobre seus antigos amores onde Luísa fica com inveja de sua amiga.Depois do almoço Luísa já estava frágil em seus sentimentos, e aparece Basílio, e nesse momento Luísa não consegue segurar seus sentimentos, Basílio como é esperto acaba aproveitando da sua situação e Luísa acaba cometendo adultério com seu antigo amor(Jorge).
MAURICIO DA SILVA SÃO JOSE
TURMA: 2ano A
Trecho da pagina 26: "Tinha feito um casamento infeliz com um João Noronha, empregado da Alfândega.Chamavam-lhe a "Quebrais", chamavam-lhe também a "Pão e Queijo". Sabia-se que tinha amantes, dizia que tinha vícios" Essa parte do livro se refere a uma das personagens femininas,Leopoldina, e como ela é vista na sociedade da época, trazendo assim características do realismo, como por exemplo: O casamento falido, a mulher que não era submissa ao homem e que tinha amantes, era uma mulher vulgar sem pudor. Jorge não aceitava a amizade dela com Luíza, ja que a mesma é burguesa leviana e que além de influenciar sua esposa a ter a mesma moral e conduta, a amizade de ambas não seria uma boa reputação ao casal.
No livro é possível perceber a diferença entre o amor do romantismo, com amor do realismo, isso fica claro na relação de Luísa com Basílio, que tinha como principal foco o desejo carnal, de satisfazer os prazeres de Basílio, já Luísa amante dos romances românticos, se apaixona por Basílio, e imagina uma vida amorosa assim como nos livros.
Vitor Eduardo da Silva 2°A
Primo Basílio
Publicado em 1878, O Primo Basílio é um romance naturalista-realista de Eça de Queirós no qual são criticados aspectos da estrutura familiar burguesa que se estabelece nas áreas urbanas de Portugal. O primo Basílio de Eça de Queirós é uma das mais importantes obras do realismo e durante toda a obra são perceptíveis varias passagens que são características do realismo. O livro primo Basílio retrata bem as características dos personagens da obra literária romântica, onde descreve com os mínimos detalhes e clareza proporcionando o leitor uma melhor explicação sobre o enredo da obra.
Uma parte que me chamou atenção do livro, e como o autor retrata a personagem que é a Leopoldina que é uma mulher pra frente, uma mulher afrente do seu tempo, envolvia com vários homens e era "Desbocada". Eu curioso fui para o dicionário pesquisar o significado da palavra “Desbocada” que diz: Que usa linguagem grosseira, obscena. Que fala muitos palavrões, boca-suja. Repleto de grosseria e inconveniência, impróprio, inconveniente Que não pode ser parado nem freado, que não obedece o freio: cavalo desbocado.
Uma analise que pude fazer desse livro retratada pela personagem Luíza que ela se torna incapaz de discernir valores morais, confundindo amor com desejo, paixão com vulgaridade.
Aluno:Igor da Silva Ottonelli
Turma: 2°B
Capítulo 5 - "Foge comigo, vem, levo-te! Vamos para o fim do mundo.”
Justificativa - Quando ele comenta de tal desejo, acaba por mostrar que seu desejo não era um amor idealizado, mais sim carnal, havendo assim uma forma de desejo para que escapassem e se amassem. Além disto há uma certa incerteza na consciência de Luísa sobre seu desejo, mas como acaba por agir por impulso, toma várias atitudes a favor de Basílio.
Otelo
o livro nos mostra rivalidade sobre a traição,inveja dos personagens. No primeiro momento o livro inicia-se com Iago tramando uma forma de contar para o rico senador de Veneza que Desdêmona (sua filha) tinha relações sexuais com otelo. Pai de Desdêmona queria que sua filha se casasse com um rapaz que tivesse uma boa condição,e ela acabou se casando com um mouro. Até aí estão,seu pai não sabia que ela havia casado,pois ela saberia que ela não iria aceitar esse casamento,e enfim casou-se escondido de seu próprio pai. Após seu pai saber do acontecido , ele mandou algumas pessoas atrás de otelo para que matasse esse rapaz,pois para de Desdêmona esse rapaz não servia pois era um mouro. Brabancio fez uma reunião, e nessa reunião acusou otelo de ter feito bruxaria para que pudesse casar-se com Desdêmona. Iago ele é um dos melhores vilão da literatura, porque ele é pura maldade, mas ele é um personagem engraçado. Desdêmona não traiu seu companheiro como achavam que ela tinha traído ele, dá para ver que ela é inocente e que perdeu tudo por conta do ciúmes e que tudo morre ao redor dele.
Capítulo I: O autor retrata o amor a primeira vista de Jorge por Luísa, no qual aconteceu em uma noite de verão no Passeio. Neste capítulo também retrata do romance vivido por Luísa e Basílio a 3 anos atrás, Luísa passou 3 anos sofrendo por esse antigo amor, que por sinal Jorge não sabe que aconteceu.
D. Leopoldina um amiga íntima de Luísa faz uma visita, porém Jorge não quer saber dessa amizade, pelo fato de D. Leopoldina ser uma mulher sem respeito pela sociedade por trair seu marido Luísa não conta Jorge da visita de Leopoldina, que sabe pela boca de Juliana empregada da casa. Ainda nesse capitulo Luísa fica sabendo da volta de Basílio e relembra o tempo que viveu com ele e os momentos que já tiveram e imagina como será volta dele a cidade.
Thais Muniz - 2°ano b
Logo na página 17 do capítulo 1, vemos a preocupação de Jorge com sua amada Luísa, dado que, minutos antes, a mesma recebeu Leopoldina em sua casa, mulher que é dada por messalina diante da sociedade, pois era conhecia por trair seu marido com outros homens. Diante disso, Jorge pede para que Sebastião tome conta de Luísa, proibindo a entrada de Leopoldina em sua casa. Apesar disso, Luísa ainda mantém contato com Leopoldina, pois mesmo com atitudes não aprovadas pela sociedade, as duas eram melhores amigas, e como Luísa era uma garota nova, ingênua e "fraca", ela não se importava com isso.
É perceptível as características do realismo nessa obra; temos a Luísa como sexo frágil, influenciada por todos em sua volta; o casamento como instituição falida; e uma pirâmide amorosa em meio os personagens principais.
A obra de Eça de Queiroz, Primo Basílio, retrata as mazelas sociais da burguesia, representada principalmente por Luisa e Basílio, que pode ser caracterizado como um anti-heroi. Assim, o excesso de descrições, é característica do realismo, apresenta a sociedade da maneira mais verossímil possivel como por exemplo o rosto e cabelos sebosos ,os dentes cheios de placas amarelados e olhos esbugalhados como repolhos, sendo um exemplo a empregada da casa de Luisa, representada com as primeiras duas características citadas. As mazelas sociais entram na narrativa como uma crítica, já q fatos como a fofoca da vizinhança em relação as visitas de Basílio e a descriminação da sociedade em relação as mulheres das vida, como Leopoldina, duramente criticada pela sociedade por ter uma vida sexual ativa e pelo fato de fumar sobressaem-se em comentários maldosos em relação a essas pessoas. O fato de existirem pessoas excluídas socialmente torna o determinismo algo forte na sociedade, já que se a pessoa anda com uma mulher promíscua, como Leopoldina, consequentemente a pessoa fará as mesmas coisas que ela é também ser excluída sociaente, tornado assim a convivência algo determinante para a vida de uma pessoa, por esse motivo, Jorge marido de Luisa não queria que ela falasse com Leopoldina
Letícia Juliana/2°ano-Turma C
Capítulo III-Depois da partida de Jorge,Luísa ficou muito sozinha e Leopoldina sempre visitava,Joana,a cozinheira,aproveitou para levar o seu namorado nas horas vagas e Juliana com a desculpa de ir ao médico.Luísa já estava saindo quando Basílio seu primo chegou de repente.Ele contou suas histórias de Paris e como a viagem longa da Europa foi cansativa.Luísa estava maravilhada com os casos de Basílio e assim ela desisti de visitar Leopoldina e retrata suas antigas histórias da sua mocidade com Basílio.Ele pergunta por Jorge e fala que pode fazer novas passadas.Basílio,depois de ir embora,ficou pensando que Luísa estava mais cativante do que no passado,e seria uma boa ideia ele ter momentos carnais com sua prima,do que suas amantes francesas e com uma postura fascinante e madura,Luísa inspirada,queria experimentar novas coisas do que ficar com aquela vida plácida,mas mesmo assim ela tinha saudades de Jorge,que era um Marido arquétipo.Juliana voltou depois que Basílio tinha indo embora,assim à noite indagou Joana sobre o tempo que o rapaz passou na casa.A empregada Juliana, não tinha uma vida feliz,comia restos das refeições e dormia em um sótão abafado,também era esquisita e não arranjava homem,muito menos se divertia,afora com as compras de botinas.A última expectativa era de enriquecer ou ficar com uma herança deixada pela mãe de Jorge,do qual ela cuidou com muita dedicação nos seus últimos momentos de vida.Seu desejo era ficar menosprezando da pior maneira possível e sua ligação era com Joana que dava pratos de comida,mas com a transigência de guardar as visitas do namorado de Joana.
Capítulo IV-"Luísa recebeu, na manhã seguinte, da parte de Sebastião, um ramo de rosas, magenta-escuro, magníficas. Cultivava-as ele na quinta de Almada, e chamavam-se rosas D. Sebastião. Mandou-as pôr nos vasos da sala; e como o dia estava encoberto, de um calor baixo e sufocante:
- Olhe - disse a Juliana - abra as janelas.
- "Bem" - pensou Juliana - "temos cá o melro."
O melro veio com efeito às três horas. Luísa estava na sala, ao piano.
- Está ali o sujeito do costume - foi dizer Juliana.
Luísa voltou-se corada, escandalizada da expressão:
- Ah! Meu primo Basílio? Mande entrar.
E chamando-a:
- Ouça, se vier o Sr. Sebastião, ou alguém, que entre.
Era o primo! O sujeito, as suas visitas perderam de repente para ela todo o interesse picante".No outro dia Basílio visitou Luísa,Juliana ficou intrépida porque descobriu o que passava entre eles dois,eles compartilhando suas diligências com a cozinheira Joana.Sebastião bate na porta,mas quando ver que tem visita,desisti e vai embora.
Nos primeiros capítulos é possível perceber que o casamento de Jorge e Luisa não teria sido fruto de uma relação mantida através de laços de amor e sim que se tratava de uma relação em que ambos se sentiam confortáveis e aquela situação do casamento lhes parecia mais conveniente, também é possível notar que a personagem Luisa mantém sentimentos pelo primo Basílio por quem era apaixonada desde sua adolescência
Em algumas partes do livro é possível ver de forma nítida os confrontos entre as obras do realismo e da estética literária antecessora, o romantismo, em determinadas passagens do livro pode se notar a fragilidade da personagem Luisa, uma mulher que como retratado no livro possuía o costume de ler livros de romance, em determinados pontos é possível reparar na necessidade da personagem de estar por perto de Jorge, evidênciando assim a carência da personagem e a fragilidade ocasionada de suas leituras românticas
Em outras passagens do livro da para se notar que o autor Eça de Queiroz faz descrições muito rígidas de seus personagens como por exemplo Juliana é a madame Leopoldina, expondo de forma clara as características da estética literária da época.
A obra realista de Eça de Queiroz, Primo Basílio, retrata as mazelas sociais da burguesia, representada principalmente por Luisa, Jorge e Basílio que pode ser caracterizado como um anti-heroi. Assim, o excesso de descrições, é característica do realismo, apresenta a sociedade da maneira mais verossímil possivel como por exemplo o rosto e cabelos sebosos ,os dentes cheios de placas amarelados e olhos esbugalhados como repolhos, sendo um exemplo a empregada da casa de Luisa, Juliana representada com as primeiras duas características citadas. As mazelas sociais entram na narrativa como uma crítica, já q fatos como a fofoca da vizinhança em relação as visitas de Basílio e a descriminação da sociedade em relação as mulheres das vida, como Leopoldina, duramente criticada pela sociedade por ter uma vida sexual ativa e pelo fato de fumar sobressaem-se em comentários maldosos em relação a essas pessoas. Deste modo, o fato de existirem pessoas excluídas socialmente torna o determinismo algo forte na sociedade, segundo o realismo, já que se a pessoa anda com uma mulher promíscua, como Leopoldina, consequentemente a pessoa fará as mesmas coisas que ela é também ser excluída socialmente, tornado assim a convivência algo determinante para a vida de uma pessoa, por esse motivo, Jorge marido de Luisa não queria que ela falasse com Leopoldina
Logo no início do livro o narrador fala da solidão de Jorge por causa da morte de sua mãe isso dar a entender que o seu casamento foi simplesmente para preencher o vazio que tinha em seu coração. Ao conhecer Luiza se encantou por diversos aspectos físicos da mesma e decidiu casar-se com ela. Seu melhor amigo Sebastião disse: "Casou no ar" que dar a entender que o casamento não foi por amor e sim por status e conforto, eles só queriam casar-se para cobrir um vazio que tinham em seus corações. Luiza lê uma manchete de jornal que fala que seu primo Basílio está voltando a cidade e ela fica muito feliz e com isso podemos perceber que Luiza sentia diversos desejos por seu primo, mas não era amor, eram simplesmente desejos carnais e quando o seu primo a deixou para ir para outro país ela não tinha nada nem ninguém e acabou vendo Jorge como seu porto seguro. Ao meu ver eles não se casaram por amor, mas com o passar do tempo aprenderam a gostar um do outro tanto que em um trecho do livro Jorge fala que vai à outra cidade e pergunta se Luiza deseja alguma coisa e ela simplesmente pede que o mesmo volte logo pois não aguenta ficar muito tempo longe de ti.
Em trechos como os das páginas 25: "- Ouve lá, é necessário que deixes por uma vez de receber essa criatura. É necessário acabar por uma vez! Luíza fez-se escarlate. - É por causa de ti! É por causa dos vizinhos! É por causa da decência!; 26: "- Minha rica filha, é que todo mundo a conhece. é a Quebrais! É a Pão-e-queijo! É uma vergonha!"; 40: "- E o pior é a vizinhança. - está claro que é! - exclamou Jorge - Toda essa gente aí pela rua sabe quem ela é! Sabem-lhe os amantes, sabem-lhe os sítios. É a Pão-e-queijo! Todo mundo conhece a Pão-e-queijo. - Má vizinhança - disse Sebastião. - De tremer. Mas então! Estava acostumado à casa, era sua, tinha-a arranjado, era uma economia... - Senão! Não parava aqui um dia! Era um horror de rua! Pequena, estreita, acavalados uns nos outros! Uma vizinhança a postos, ávida de mexericos! Qualquer bagatela, o trotar de uma tipóia, e aparecia por trás de cada vidro um par de olhos repolhudos a cocar! E era logo um badalar de línguas por aí abaixo, e conciliábos, e opiniões formadas! Fulano é indecente, fulana é bêbada!"; e 82: "- Quem é este pulha? Luísa corou muito, balbuciou: - É um rapaz médico... - É uma criatura impossível, é uma espécie de estudante. - Coitado, não tem muitos meios... Mas não era necessário ter meios para escovar o casaco e limpar a caspa! Não deveria receber semelhante homem! Envergonha uma casa. Se seu marido gostava dele, que o recebesse no escritório!... Passeava pela sala, excitado, com as mãos nos bolsos, fazendo tilintar o dinheiro e as chaves. - São frescos os amigos da casa!... - continuou - Que diabo! Tu não foste educada assim. Nunca tiveste gente deste gênero na rua da Madalena. Não tivera: e pareceu-lhe que as ligações do casamento lhe tinham trazido um pouco o plebeísmo das convivências. Mas um respeito pelas opiniões, pelas simpatias de Jorge fez-lhe dizer: - Diz que tem muito talento... - Era melhor que tivesse botas. Luíza, por covardia, concordou. - também acho esquisito! - disse. - Horrível, minha filha!" É possível perceber uma das principais características do Realismo, a critica à sociedade burguesa da época, em que todos viviam de aparências, fingindo serem perfeitos enquanto procuram a todo momento descobrir defeitos dos outros para criticar, em que era considerada uma ofensa pessoas de uma estirpe mais alta se misturarem com classes ditas inferiores.
Na presente obra O Primo Basílio, é notório a presença de relações com o gênero literário Realismo, semelhanças entre o comportamento das personagens femininas, costumes com os personagens masculinos e as formas de expressão sobre os mesmos.
Esse movimento visa a observação da realidade, por meio da razão e da ciência .Os realistas trabalham todos os aspectos e emoções com a materialidade. A poesia do Realismo é focada nas críticas sociais, em descrever a realidade tal como ela é.
No livro é possível perceber ações e costumes que se associam a essas características do Realismo. Em vista da personagem feminina, temos:
Luísa, se destacava por ser uma mulher bela de cabelos loiros, que era vista como u anjo e muito admirada por todos. “Mas Luísa, a Luisinha, saiu muito boa dona de casa; tinha cuidados muito simpáticos nos seus arranjos; era asseada, alegre como um passarinho, como uma passarinha amiga do ninho e das carícias do macho; e aquele serzinho louro e meigo veio dar à sua casa um encanto sério. — É um anjinho cheio de dignidade!” É caracterizada por seu lado sonhador, romântico e criador de fantasias diante os romances que lia.
“Leopoldina, tinha então vinte e sete anos. Não era alta, mas passava por ser a mulher mais bem-feita de Lisboa. Usava sempre os vestidos muito colados, com uma justeza que acusa, modelava o corpo, como uma pelica, sem largueza de roda, apanhados atrás [...]” Leopoldina era considerada a mulher “mais bem-feita de Lisboa”, pois ela seguia os padrões de beleza que eram impostos e com suas roupas, era vista como uma mulher formosa. Mas que era odiada por Jorge por ser uma mulher promíscua e Jorge ressaltava que não aceitava a presença dela em sua casa e ordenava Luísa para rejeitá-la, pelas críticas sociais, pois se importava com o que os outros pensariam de Luísa.
Juliana temia por não pertencer à mesma classe social que as outras, vivia com o desejo de poder andar bem vestida e usar roupas como de sua patroa, mas pensava que só poderia conquistar as coisas com a chantagem.
D.Felicidade, “Tinha cinquenta anos, era muito nutrida, e, como sofria de dispepsia e de gases, àquela hora não se podia espartilhar e suas formas transbordavam.” Dona felicidade já não se encaixava nesses casos de padrões de beleza, por sua idade, o que mais fazia era aconselhar Luísa sobre os acontecimentos de sua vida.
Embora, como no Realismo, o livro traz fatores científicos, com o ato de descrever minimamente os detalhes dos personagens e dos cenários em que viviam. Há o caso da sexualidade onde os personagens descreviam certos acontecimentos ou desejos que tinham com outra pessoa.
Amanda Borges 2ª"A"
Na presente obra O Primo Basílio, é notório a presença de relações com o gênero literário Realismo, semelhanças entre o comportamento das personagens femininas, costumes com os personagens masculinos e as formas de expressão sobre os mesmos.
Esse movimento visa a observação da realidade, por meio da razão e da ciência .Os realistas trabalham todos os aspectos e emoções com a materialidade. A poesia do Realismo é focada nas críticas sociais, em descrever a realidade tal como ela é.
No livro é possível perceber ações e costumes que se associam a essas características do Realismo. Em vista da personagem feminina, temos:
Luísa, se destacava por ser uma mulher bela de cabelos loiros, que era vista como u anjo e muito admirada por todos. “Mas Luísa, a Luisinha, saiu muito boa dona de casa; tinha cuidados muito simpáticos nos seus arranjos; era asseada, alegre como um passarinho, como uma passarinha amiga do ninho e das carícias do macho; e aquele serzinho louro e meigo veio dar à sua casa um encanto sério. — É um anjinho cheio de dignidade!” É caracterizada por seu lado sonhador, romântico e criador de fantasias diante os romances que lia.
“Leopoldina, tinha então vinte e sete anos. Não era alta, mas passava por ser a mulher mais bem-feita de Lisboa. Usava sempre os vestidos muito colados, com uma justeza que acusa, modelava o corpo, como uma pelica, sem largueza de roda, apanhados atrás [...]” Leopoldina era considerada a mulher “mais bem-feita de Lisboa”, pois ela seguia os padrões de beleza que eram impostos e com suas roupas, era vista como uma mulher formosa. Mas que era odiada por Jorge por ser uma mulher promíscua e Jorge ressaltava que não aceitava a presença dela em sua casa e ordenava Luísa para rejeitá-la, pelas críticas sociais, pois se importava com o que os outros pensariam de Luísa.
Juliana temia por não pertencer à mesma classe social que as outras, vivia com o desejo de poder andar bem vestida e usar roupas como de sua patroa, mas pensava que só poderia conquistar as coisas com a chantagem.
D.Felicidade, “Tinha cinquenta anos, era muito nutrida, e, como sofria de dispepsia e de gases, àquela hora não se podia espartilhar e suas formas transbordavam.” Dona felicidade já não se encaixava nesses casos de padrões de beleza, por sua idade, o que mais fazia era aconselhar Luísa sobre os acontecimentos de sua vida.
Embora, como no Realismo, o livro traz fatores científicos, com o ato de descrever minimamente os detalhes dos personagens e dos cenários em que viviam. Há o caso da sexualidade onde os personagens descreviam certos acontecimentos ou desejos que tinham com outra pessoa.
Amanda Borges 2 A
O relacionamento de Luiza e Jorge não vem de uma paixão que um sentia pelo outro, começou como um conforto, pois tendo em vista que ambos se encontraram alguns anos depois de perderem as pessoas que amavam, no caso de Luiza que perdeu Basílio seu namorado que se mudou para o Brasil e a deixou e no caso de Jorge o qual a mãe veio a falecer, então os dois estavam sozinhos e solitários a te que se encontraram e algum tempo depois viram conforto um no outro, o que mostra que existia amor entre os dois, pois não vejo uma pessoa sendo o lar de outra se não existe amor entre elas.
Mesmo afirmando que existia amor entre Jorge e Luiza, a moça ainda não esquecera a paixão que sentia por teu primo, como se fosse uma brasa que ainda estava acesa dentro dela e quando ouve o reencontro com Basílio a brasa começou a queimar como antes e assim trazendo os sentimentos antigos de Luiza a tona.
Capítulo 1- p.12
... Tinha feito um casamento infeliz com um João Noronha, empregado da alfândega. Chamavam-lhe a "Quebrais"; chamavam-lhe também a "Pão e Queijo". Sabia-se que tinha amantes, dizia-se que tinha vícios. Jorge odiava-a. E dissera muitas vezes a Luísa: "Tudo, menos a Leopoldina!"
JUSTIFICATIVA: Nesse parágrafo é possível observar pelo apelido (pão e queijo) de Leopoldina, o quanto ela era ordinária, pois pão e queijo dão um sentido de uma coisa que todos têm acesso e fazem disso o que quiser, assim tem razão pelo lado de Jorge, pois uma mulher casada ter amizade muito forte com uma mulher determinada rapariga pela sociedade, passa a ser vista de forma negativa pela sociedade.
O primo Basílio é uma obra do movimento realista, nisso pode se notar a os aspectos sociais que giram em torno da história, assim também é fácil observar como são bem descritos, caracterizados e detalhados, as pessoas, locais e objetos. Dessa forma é possível ter mais noção dos atores e do local onde é contada a história.
Raphael Ribas 2º-C
"Nunca tivera segredos para Luísa; e na sua necessidade de fazer confidências, de
gozar a admiração dela, descrevia-lhe os seus amantes, as opiniões deles, as maneiras de
amar, os tiques, a roupa, com grandes exagerações!"
cap 1 pag 13
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"Depois desculpava-a: era tão infeliz com o marido! Ia atrás da paixão, coitada!"
cap 1 pag 14
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A principal diferença do realismo para o romantismo que: idealizava suas ideias onde existia um amor perfeito, acima de qualquer interesse, o casamento como uma forma de concretização desse sentimento e uma mulher pura e angelical.O realismo apresentou o oposto com uma mulher com defeitos, o casamento como uma instituição falida com o amor subordinado a união que visava os interesses sociais das famílias.
Layne Paula- 2°ano B
"O cabelo louro um pouco desmanchado, de perfil bonito a sua pele tinha a brancura"
Luisa representa uma jovem romântica, inconsequente nas suas atitudes, a adúltera,moça loura e muito atraente, é o retrato da futilidade, da fragilidade e da ociosidade que caracterizavam as mulheres de sua classe e de seu tempo. Mimada a sonhadora, Luísa precisava ser amparada por uma figura masculina.
Por se tratar de um livro realista, o casamento é tratado apenas como um contrato social, sem necessariamente ter a presença do amor entre os casados. E é isso que se vê na relação de Jorge e Luisa, aonde o casamento serviu apenas para completar um vazio na vida de cada um, além de ter sido realizado apenas por interesses financeiros. Nesse cenário, Luísa se encontra triste com a sua atual relação, e acaba por trair Jorge, através de relações extraconjugais com seu primo Basílio, enquanto Jorge viaja. O fato de Luisa ser apaixonada por contos românticos, pode ser uma crítica do escritor ao romantismo, já que aqueles que gostam desse estilo são retratados como personagens bobos e facilmente ludibriados e/ou manipuladas, além de serem infiéis.
Franco Bueno, 2° A
Ágatha Karolina 2º "A"
"O Primo Basílio", de Eça de Queiros, é uma obra própria do realismo, apresentando características como a captação do real, que pode ser observado, por exemplo, no começo do capitulo IV, em que é narrada um pouco da historia da criada de Luísa: Juliana. Esta nasceu filha de uma arrumadeira, viveu sempre com péssimas condições de moradia e mesmo que tentasse juntar dinheiro para poder ter um negócio próprio não o conseguia; acabou, por fim, criando rancor de todos os seu amos, eles sendo gentis ou não; ficava feliz com a insatisfação deles e aborrecida quando eles se alegravam. Nota-se aí dois assuntos que foram trabalhados por Eça de Queiros: a situação dos empregados que serviam aos seus amos, não recebiam muito em troca e ainda eram tratados com ignorância, e também a ganancia, que foi personificada por Juliana e ainda é uma questão presente na atualidade.
Nessa obra foi trabalhado também o casamento que, no realismo, é nada mais que uma instituição falida, movido pelos interesses sociais. Leopoldina, amiga de Luísa, socialmente conhecida por "Pão e Queijo", é uma mulher promiscua, que possui diversos amantes e desprazer em relação a seu casamento; tal comportamento, que era algo inaceitável na época em que foi escrito o livro, resulta da insatisfação dessa moça com seu marido, que esta o descreve como "desleixado, enxovalhado e pouco divertido". O mais interessante é que personagens como ela são representadas como sendo incorretas, já que homens com o mesmo comportamento libertino não eram desprezados pela sociedade da mesma forma.
Há algumas passagens do livro em que se deixa evidente a abominação por moças com tais ações, um exemplo encontra-se no primeiro capitulo do livro, quando Jorge briga com Luísa por receber Leopoldina em sua casa, temendo o que os vizinhos poderiam comentar caso a mulher os visitasse com mais frequência.
Agatha Karolina 2º "A"
" O Primo Basílio", de Eça de Queiros, é uma obra própria do realismo, apesentando características como a captação do real, que pode ser observado, por exemplo, no começo do capitulo IV, em que é narrada a historia da criada de Luísa: Juliana. Esta nasceu filha de uma arrumadeira, viveu com péssimas condições de moradia e mesmo que tentasse juntar dinheiro para poder ter um negocio próprio, não o conseguia; acabou, por fim, criando rancor de todos os seus amos, eles sendo gentis ou não; ficava feliz com a insatisfação deles e aborrecida quando eles se alegravam. Nota-se aí dois assuntos que foram trabalhado por Eça de Queiros: a situação dos empregados que serviam aos seus amos, que não recebiam muito em troca e ainda eram tratados com ignorância, e também a ganância, demonstrada por Juliana, desejando o que sua senhora tinha.
Agatha Karolina 2º "A"
" O Primo Basílio", de Eça de Queiros, é uma obra própria do realismo, apesentando características como a captação do real, que pode ser observado, por exemplo, no começo do capitulo IV, em que é narrada a historia da criada de Luísa: Juliana. Esta nasceu filha de uma arrumadeira, viveu com péssimas condições de moradia e mesmo que tentasse juntar dinheiro para poder ter um negocio próprio, não o conseguia; acabou, por fim, criando rancor de todos os seus amos, eles sendo gentis ou não; ficava feliz com a insatisfação deles e aborrecida quando eles se alegravam. Nota-se aí dois assuntos que foram trabalhado por Eça de Queiros: a situação dos empregados que serviam aos seus amos, que não recebiam muito em troca e ainda eram tratados com ignorância, e também a ganância, demonstrada por Juliana, desejando o que sua senhora tinha.
Maria Clara Magalhães da Silva
2 ano B
A obra 'O primo Basílio' é definida como um romance realista, por conseguinte aborda sobre um contexto de adultério entre uma moça aparentemente ingênua e influenciável, e um rapaz que lhe promete amor, nesse caso a personagem Luísa, e Basílio de Brito (antigo namorado), o qual traz consigo uma nova personalidade e os antigos sentimentos causando a jovem um desequilíbrio emocional. Quando a personalidade influenciável da personagem central é abordada, a mesma está diretamente relacionada ao principal passa-tempo da jovem, a incansável leitura de romances.
A estética romântica mostra o amor concretizado a qualquer custo como tópico central, em contraposição surge o realismo com o relacionamento de tese, ou seja, a ideia de casamentos imperfeitos ligados pelo interesse e visão social.
Maria Clara Magalhães da Silva
2 ano B
No realismo é possível encontrar uma visão extremamente machista, os autores tendem a recair ferozmente a culpa do adultério a mulher, mesmo existindo uma infidelidade por parte dos maridos. Para mais, a culpa da adúltera era perdoada apenas com a morte, que é tipicamente agonizante e lenta. Essa questão pode ser percebida quando Jorge, Luísa e seus amigos estão reunidos na casa do casal para a costumeira reunião do chá aos domingos. Durante o evento o primo de Jorge apresenta um texto teatral que possui como tema principal o adultério, obtendo como epílogo a sangrenta morte da esposa. O fator que chama a atenção é a opinião dos personagens sobre o perdão com relação às atitudes da mulher, sendo mais curiosa a posição de Jorge, que causa até mesmo um pequeno desconforto em Luísa, transparecendo ao leitor uma situação de culpa por parte da jovem.Tal afirmação pode ser percebida no seguinte fragmento:
CAPÍTULO II
"E, então, invocou a opinião de Jorge. Não lhe parecia que o bom Ernesto devia perdoar?
— Eu, Conselheiro? De modo nenhum. Sou pela morte. Sou inteiramente pela morte. E exijo que a mates, Ernestinho!"
Maria Clara Magalhães da Silva
2 ano B
Uma personagem um tanto curiosa e elaborada é Juliana, uma moça ambiciosa e amargurada que trabalha na casa de Jorge, mas que sempre desejou ser ama de alguém, no entanto nunca conseguiu realizar tal vontade. Isso se deve a sua mãe já que a mesma sempre foi uma criada e não tinha dinheiro para dar-lhe de herança, além das suas pequenas economias terem sido gastas, bem como sua última esperança de enriquecimento ter se perdido quando a mãe de Jorge faleceu sem deixar nenhum agrado à ela, a qual cuidou tão bem da beata em seus derradeiros meses de vida.
Por nunca ter alcançado seus objetivos ela odeia seus patrões, deseja mal a todos e realiza ações irritantes aos mesmos, independente destes terem sido razoavelmente "bons" para ela. Isso pode ser percebido com as ações que ela tem com a patroa Luísa, por exemplo quando a criada comunica a Jorge sobre a visita de Leopoldina à casa tentando criar uma pequena confusão.
CAPÍTULO I
"Era verdade, tinha vindo a Leopoldina. Juliana mandara-a entrar... Ficara mais contrariada! Era por causa da adresse da francesa dos chapéus. Tinha-se demorado dez minutos. — Quem te disse?
— Foi a Juliana; que a senhora D. Leopoldina tinha estado toda a tarde.
— Toda a tarde! Que tolice! Esteve dez minutos, se tanto!"
Matheus Oliveira 2 ano A.
É mais que evidente que a obra: O primo Basílio (Eça de Queiroz) faz parte do estilo conhecido como realismo, que nasce em uma espécie de contraponto ao romantismo.
Tal fato pode ser comprovado a partir da existência de uma tese característica do realismo, que na narrativa tenta demonstrar o casamento como uma instituição falida, onde Luísa é tentada por seu primo recém chegado à sociedade lisboeta após alguns anos, Basílio, que aparentemente sente uma atração meramente sexual para com a personagem, evidenciado por seus comentários ao vê-la e suas insinuações juntamente com um de seus amigos de viagem, enquanto Luísa apaixonada pelas histórias e aventuras de seu primo, sente-se atraída e mostra que o seu casamento com Jorge tem chances que ir de péssimo a fatal, ainda mais quando o mesmo ouve as peças de Ernesto e acredita que a traição deve ser punida com a morte.
Outro fato encontrado na obra que a coloca como realista são suas duras críticas à Lisboa, e seus cidadãos que são como "falastrões" da vida alheia, até pelo que diz respeito à promiscuidade de Leopoldina, que é um exemplo claro de como MULHERES que traem seus companheiros.
A partir de tais, as personagens profundas e complexas, além do descritivismo que chega a ser exagerado com intuito de mostrar a horrorosidade humana e até mesmo seu caráter fétido esclarecem a fase realista de Eça, que costrói uma obra que até o quinto capítulo mostra que o desenrolar será cada vez mais surpreendente.
Matheus Oliveira 2 ano A.
É mais que evidente que a obra: O primo Basílio (Eça de Queiroz) faz parte do estilo conhecido como realismo, que nasce em uma espécie de contraponto ao romantismo.
Tal fato pode ser comprovado a partir da existência de uma tese característica do realismo, que na narrativa tenta demonstrar o casamento como uma instituição falida, onde Luísa é tentada por seu primo recém chegado à sociedade lisboeta após alguns anos, Basílio, que aparentemente sente uma atração meramente sexual para com a personagem, evidenciado por seus comentários ao vê-la e suas insinuações juntamente com um de seus amigos de viagem, enquanto Luísa apaixonada pelas histórias e aventuras de seu primo, sente-se atraída e mostra que o seu casamento com Jorge tem chances que ir de péssimo a fatal, ainda mais quando o mesmo ouve as peças de Ernesto e acredita que a traição deve ser punida com a morte.
Outro fato encontrado na obra que a coloca como realista são suas duras críticas à Lisboa, e seus cidadãos que são como "falastrões" da vida alheia, até pelo que diz respeito à promiscuidade de Leopoldina, que é um exemplo claro de como MULHERES que traem seus companheiros.
A partir de tais, as personagens profundas e complexas, além do descritivismo que chega a ser exagerado com intuito de mostrar a horrorosidade humana e até mesmo seu caráter fétido esclarecem a fase realista de Eça, que costrói uma obra que até o quinto capítulo mostra que o desenrolar será cada vez mais surpreendente.
João Pedro 2-c
No livro é notável diversas caracteristicas do movimento realista como o excesso de descrições tanto de cenário quanto de personagens,vi também a não idelização feminina e a critícas sociais.A parte em que mais gostei foi sobre juliana e seu ódio por patroas/patrões que foi sendo construido por diversas dificuldades enfrentadas em sua vida devido as problemas finaceiros e etc
João Pedro 2-c
No livro é notável diversas caracteristicas do movimento realista como o excesso de descrições tanto de cenário quanto de personagens,vi também a não idelização feminina e a critícas sociais.A parte em que mais gostei foi sobre juliana e seu ódio por patroas/patrões que foi sendo construido por diversas dificuldades enfrentadas em sua vida devido as problemas finaceiros e etc
E evidente que a obra literária o primo Basílio escrito por Eça Queiroz e uma obra realista em que seu principal alvo são: a crítica a burguesia, casamento como instituição falida, adultério além do exagero nos detalhes.
A obra mostra Luiza uma mulher jovem que teve no passado um romance com Basílio porém não possui nem um bem e vai para o Brasil tentar recuperar sua fortuna rompendo o namorado. Luiza acaba conhecendo Jorge um homem mais velho que possui grandes fortunas e acabam se casando contudo Luiza não era feliz com o casamento segundo o trecho a seguir:
— Ah! — fez Luísa de repente, toda admirada para o jornal, sorrindo.
— Que é?
— É o primo Basílio que chega! — E leu alto, logo:
— "Deve chegar por estes dias a Lisboa, vindo de Bordéus, o Sr. Basílio de Brito, bem conhecido da nossa sociedade. Sua Excelência que, como é sabido, tinha partido para o Brasil, onde se diz reconstituíra a sua fortuna com um honrado trabalho, anda viajando pela Europa desde o começo do ano passado. A sua volta à capital é um verdadeiro júbilo para os amigos de Sua Excelência que são numerosos."
Nesse trecho Luiza se demonstra feliz com a chegada de Basílio Porém Basílio sente apenas desejo por Luiza . O movimento realista e Caracterizado por opor-se às ideias românticas, os artistas desse período buscavam retratar a sociedade de maneira mais real, sem idealizações e forte subjetividade.
Na Obra o primo Basílio do autor Eça de Queiroz:
Ele Cria três personagens femininos com perfis diferentes ,No Qual o seu objetivismo é discutir o papel social da mulher portuguesa da época .
As características de Luísa por sua vez é uma mulher sentimental,romântica,no qual o seu mundo é limitado pelo ambiente doméstico,no entanto ela se deixa levar pelo amor e acaba cometendo adultério com o seu primo “Basílio”,pelo fato de viver um casamento falido em que consistia apenas para satisfazer a “sociedade “
Leopoldina:Era Vista como uma mulher vulgar da época,sua personalidade é bem destemida e por isso era julgada e má vista diante da sociedade portuguesa.
Juliana:É retratada como uma “megera “,Uma chantagista exploradora que possui um perfil de uma mulher malvada
Na obra o “primo Basílio “o autor cria 3 perfis diferentes para representar as mulheres portuguesas daquela época:
Luísa por sua vez é uma mulher sentimental ,apaixonada,que vive os limites doméstico ,entretanto ela acaba se entregando a uma paixão e vive um romance proibido com seu “Primo Basílio “ cometendo adultério contra o seu marido Jorge no qual os dois viviam um casamento falido apenas para satisfazer a sociedade .
Leopoldina: É uma mulher destemida e por isso é vista como uma má influência para a sociedade no qual eles Julgam por ser uma mulher vulgar pelo os trajes que veste e a postura que mantém.
Juliana:Possui características de uma “Megera “Chantagista e malvada .
Na obra O Primo Basílio, possui mulheres com diferentes características, sendo elas: Luísa, Leopoldina, Juliana e D. Felicidade.
Luísa é caracterizada por uma menina alegre como um passarinho, como uma passarinho amiga do ninho, uma menina sonhadora e que possuía varias fantasias baseado nas obras românticas que lia.
Leopoldina era considerada a mulher mais bem-feita de Lisboa, e uma amiga intima de Luísa era conhecida como a Pão e queijo possuía vários amantes e dizia-se que tinha vícios, essas características de Leopoldina faziam com que Jorge odiava-a.
Juliana era uma mulher chantagista e ambiciosa por ter uma vida infeliz, comia restos de refeições e dormia em um sótão abafado, não se divertia com nada, exceto compras de botinas.
D. Felicidade é uma senhora de 50 anos que procura um casamento, aconselhava Luísa sempre que precisava por ser uma senhora, não se adaptava aos padrões.
Nas obras realistas, o sexo meninos são mal vistos pela sociedade, acontece o conflito do adultério e sempre são as mulheres que moram, existe características e uma delas é a q a mulher ingênua que eram Luisa, era um tipo de mulher onde tudo para ela estava perfeito, diferente de sua amiga, que era mulher mas exigente, ficava com seus amores e sempre ganhava presente, diferente de Luísa, quando fica com Basílio descreve o lugar onde ele se encontra de "Paraíso", Porém na obra descreve como um lugar simples nada luxuoso por a mulher sem gema isso afeta uma das características para levar à morte.
Luísa personagem principal é um olhar da sociedade casada a 3 anos com Jorge e triplica a burguesia na baixa sentimental arrasa arrasada de romances lírica. Sobre excitada no temperamento pela ociosidade pela ansiedade pelo fim do casamento peninsular que ordinariamente a Luxúria nervosa pela falta de exercício e disciplina moral ao longo da história revela ser indecisa e escolher entre o bom Jorge ou Maroto Basílio que atraem por diferentes razões acabando por se mostrar uma mulher fraca. O motivo que leva a Luísa entregar-se a Basílio de acordo com as reflexões de Eça Queiroz nem ela sabia uma mescla falta da falta do que fazer com a curiosidade mórbida em ter um amante vai dar dízimas inflamadas o certo desejo físico.
A maioria das personagens surgista romances devido a sua relação mais ou menos Estreita com Luisa.
"... saiu muito boa a dona da casa uma passarinha amiga do seu ninho e das Carícias do macho."(P. 14)
" Lia muitos romances havia uma semana que se interessava por Margarida Gautier o seu amor infeliz dava nenhuma melancolia enevoada."(p. 18)
" e do fundo da sua natureza de preguiçosa vinha uma e definida indignação contra Jorge, contra Basílio, contra sentimentos, contra os deveres contra tudo o que fazia agita se e sofre." (P. 122)
" que vida interessante a do Primo B o que ele tinha visto se ela pudesse fazer também as suas malas admira aspectos novos Jorge era caseiro tão lisboeta." (P. 70)
Leopoldina amiga de Luisa detestada por Jorge é uma burguesa leviana conhecida como pão e queijo possuindo a fama de ter um amante toda semana conhecida por seus atributos físicos Leopoldina representavam para e para luisa o modelo de liberdade e emoção amorosa.
" não era alta, mas passava por ser mulher uma mulher mais bem feita de Lisboa. usava sempre vestidos muitos colados e sempre justos que acusava modelar o corpo como uma peliça." (P. 23-24)
Segundo o trecho acima Leopoldina é considerado considerado a mulher bem bem feita de Lisboa pois consegue seguir os padrões de moda da sociedade da época em que era inserida está por sua vez considerada a mais famosa Luiza também se mostra o com uma consumidora ácido e se pode dizer que é termo toilette acaba tornando uma marca registrada dessa personagem.
Anna Letícia C Campêlo Ribeiro
2° C
Capítulo IX
"Na semana seguinte, Juliana reclamou que seus vestidos socados dentro da arca de amarrotavam. Precisava de uma cômoda. A cômoda foi comprada em segredo. Foram semanas de amargura para Luísa. Todos os dias Juliana entrava no quarto, começava a arrumar e depois, com voz chorosa reclamava:
-Ai! Estou tão sem camisas! Se a senhora pudesse me ajudar...
Luísa ia até as gavetas cheirosas e melancolicamente ia tirando as pessoas mais usadas. Aquilo a massacrava."
O trecho citado da destaque aos maus-tratos que Luísa era sujeita, maus-tratos esses que prejudicaram a saúde da personagem nos capítulos a frente.
Anna Letícia C Campêlo Ribeiro
2° C
Capítulo IX
"Na semana seguinte, Juliana reclamou que seus vestidos socados dentro da arca de amarrotavam. Precisava de uma cômoda. A cômoda foi comprada em segredo. Foram semanas de amargura para Luísa. Todos os dias Juliana entrava no quarto, começava a arrumar e depois, com voz chorosa reclamava:
-Ai! Estou tão sem camisas! Se a senhora pudesse me ajudar...
Luísa ia até as gavetas cheirosas e melancolicamente ia tirando as pessoas mais usadas. Aquilo a massacrava."
O trecho citado da destaque aos maus-tratos que Luísa era sujeita, maus-tratos esses que prejudicaram a saúde da personagem nos capítulos a frente. O autor usa do sofrimento de Luísa como forma de purificação de seus pecados.
Carlos Moreira 1B
Capítulo 5: “— Queres que fujamos? As suas lagrimazinhas redondas e luminosas, rolando devagarinho sobre a aquela face mimosa, enterneciam-no, e davam aos seus desejos uma vibração quase dolorosa. — Foge comigo, vem, levo-te! Vamos para o fim do mundo.”
Justificativa: Basílio queria que Luísa fugisse com ele para um lugarzinho solitário aonde ele poderia desfrutar de seu desejo carnal no qual ele sentia por ela.
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