08 fevereiro 2019

O GRANDE DESASTRE AÉREO DE ONTEM

Para Cândido Portinari

Vejo sangue no ar, vejo o piloto que levava uma flor para a noiva, abraçado com a hélice. E o violinista em que a morte acentuou a palidez, despenhar-se com sua cabeleira negra e seu estradivárius. Há mãos e pernas de dançarinas arremessadas na explosão. Corpos irreconhecíveis identificados pelo Grande Reconhecedor. Vejo sangue no ar, vejo chuva de sangue caindo nas nuvens batizadas pelo sangue dos poetas mártires. Vejo a nadadora belíssima, no seu último salto de banhista, mais rápida porque vem sem vida. Vejo três meninas caindo rápidas, enfunadas, como se dançassem ainda. E vejo a louca abraçada ao ramalhete de rosas que ela pensou ser o paraquedas, e a prima-dona com a longa cauda de lantejoulas riscando o céu como um cometa. E o sino que ia para uma capela do oeste, vir dobrando finados pelos pobres mortos. Presumo que a moça adormecida na cabine ainda vem dormindo, tão tranqüila e cega! Ó amigos, o paralítico vem com extrema rapidez, vem como uma estrela cadente, vem com as pernas do vento. Chove sangue sobre as nuvens de Deus. E há poetas míopes que pensam que é o arrebol.

LIMA, Jorge de. Poesia completa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1980, 2 v, v. 1, p. 237).

30 comentários:

Unknown disse...

os traços de pintura estão presentes na descrição das cores fita pelo autor, com o sangue nas nuvens,representando o vermelho da tinta aino sobre o branco da tela, assim como a cabeleira negra e a palidez do violinista, causada pela sua morte, representam o preto pairando sobre a tela. Há também, referencia na longa cauda de lantejoulas, riscando o céu como um cometa, que assim como a rapidez do paralitico, comparada a uma estrela cadente, retratam um risco de clarão alaranjado sobre a tela até então negra e ensanguenta. a imagem das três meninas caindo , como se dançassem, representam os gestos do pintor ao dar pinceladas na tela. por fim, o autor cita o arrebol, representando o grande domínio do vermelho em referencia ao crepúsculo, demonstrando um triste por o sol.

Anônimo disse...

João Vitor Régis

Assim como é usado no cinema atual, ha cenas muito rápidas com muitos detalhes que são pausadas para mostras tais detalhes, é o mesmo efeito que o texto trás, é como se as linhas descrevessem perfeitamente um momento que durou uma eternidade e não instantes o que da a impressão de ser uma pintura.

Felipe Neto disse...

O autor da obra faz de maneira bela e sensível uma homenagem a um acidente resultou em fatalidade, uma total tragédia, ao descrever a cena ocorrida no local do acidente, o autor induz o leitor a imaginar a cena ocorrida, para realizar esse feito, o autor utiliza da descrição detalhada da cena, o que é uma das principais características do parnasianismo.

Guilherme Maia disse...

nesse conto os traços de pintura se faz presente na forma que ele descrevi uma cena, nos fazendo imaginar como ela seria, por exemplo, logo de inicia a uma frase "Vejo sangue no ar", logo vem a nossas cabeças a cor vermelha do sangue descendo em queda livre, assim como na frase "chove sangue sobre as nuvens de Deus", ele descreve tal cena, que realmente nos faz imaginar, como se fosse uma imagem com cada detalhe de traços e cor. Pode-se analisar também que ele narra a cena de uma maneira, que parece muito uma critica que ele faz a uma pintura. a questão, que se você parar para analisar bem, da para perceber que ele descrevi cada detalhe "vejo três meninas caindo rápidas, enfunadas, como se dançassem ainda", "e vejo a louca abraçada ao ramalhete de rosas que ela pensou ser o paraquedas", "vejo o piloto que levava uma flor para a noiva, abraçado com a hélice", veja que não a uma certa continuação, ele descreve a cena e logo vai a outa, então a meio que ele esta analisando uma obra, pois como foi dito no inicio, cada detalhe descrito, que nos faz imaginar aquela cena as cores, os personagens, o espaço, e os objetos ali descrito.

Unknown disse...

ARNALDO MONFARDINI E ISABELLA RAMOS. 3 A (SÓ HOJE)
VEJO ESSE POEMA COMO UM BELÍSSIMO ACIDENTE DE AVIÃO NA QUAL O PINTOR AVISTA O OCORRIDO E O DESCREVE EM BELAS PALAVRAS.VEJO SANGUE NO AR, HÁ MÃOS E PERNAS DE DANÇARINAS ARREMESSADAS NA EXPLOSÃO, VEJO CHUVA DE SANGUE CAINDO NAS NUVENS BATIZADAS PELO SANGUE DOS POETAS MÁRTIRES, HÁ UMA EXPLOSÃO GRANDIOSA NA QUAL PODE-SE PERCEBER QUE HAVERIA UMA CERIMONIA QUE FOI INTERROMPIDA, O PINTOR POR SUA VEZ FEZ SUA TELA USANDO TONS VERMELHO PARA SINALIZAR ESSE OCORRIDO.

Anônimo disse...

O autor Cândido Portinari, descreve detalhadamente a obra como se estivesse vivido o momento, trás analogia das dos elementos, como o sangue representando o fundo vermelho, todos acontecimentos que, a principio confusos, remetem a uma situação trágica.
Os detalhes dos personagens e do observador trazem características de lembranças recentes.
A suposta tela, retrata morte, sofrimento mas de forma diferente, como se as pessoas da historia não tivesse consciência do acontecido ao seu redor. Como se isso fosse em um mundo paralelo.

pedrin disse...

é perceptível a existência de imagens no poema, as passagens bem descritivas como "Vejo sangue no ar, vejo o piloto que levava uma flor para a noiva, abraçado com a hélice" "Vejo chuva de sangue caindo nas nuvens batizadas pelo sangue dos poetas mártires" remetem ao leitor a ideia de pintura com imagens extremamente trágicas a partir da ideia de cor/sangue apresentada pelo autor durante toda a obra. remetem a uma ideia de obra modernista com bastantes cores fortes.
Pedro Muniz 3°A

Andressa Cristina Moreira Santos disse...

Ao se tratar de um texto com alto poder imagético, o leitor consegue visualizar diversos aspectos realistas descritos na obra, tais como o céu, como cenário de um desastre aéreo, e a tragedia descrita em seu momento crucial, logo, é possível perceber tons de azul carregados para compor o plano de fundo onde ocorre o desastre, e apesar da tranquilidade que se estabelece com os tons de azul, há um contraste com a alta presença também da cor vermelha que leva o leitor a associa-la a uma inquietação permanente, interligada no texto com o "arrebol" que se trata da cor avermelhada que o crepúsculo traz consigo, dando a entender que na obra trata-se de um vermelho carregado, representando o sangue das vitimas da tragédia, o que deixa o clima da obra pesada e cria um clima de melancolia carregado, as vítimas do desastre são descritas de forma muito humana e o autor parece trazer sentimentos cercando as vitimas para que suas mortes sejam trabalhadas da forma mais arrebatadora possível, para que o sentimento sobre a morte dos que estavam na tragédia pareca ser sentida de forma mais meditativa e impactante, as vítimas são trabalhadas no momento em que caem do avião e algumas ainda tentam sobreviver se apoiando nos destroços, e seus corpos são apresentados ao leitor como se estivessem sendo dilacerados pela pressão do vento que assola o desastre, os corpos de algumas das vítimas são apresentados desfigurados e irreconhecíveis, corpos estes a quem o autor tinha atribuído sentimentos anteriormente, as nuvens descritas na obra, que representam tranquilidade em muitas obras de arte, no poema são descritas com uma grande carga de desolação ao serem relatadas e arrebatadas com o sangue que antes corria pelas veias das pessoas que o avião carregava, o cenário trata-se de um de desprazer que traz ao leitor um poder reflexivo muito grande, ao ser colocado diante da descrição tão clara de um desastre que pode acontecer a qualquer momento, mas relatada de uma forma bem mais melancólica e desastrosa.

Raphael Ribas disse...

O autor retrata uma cena após um desastre aéreo, descrevendo detalhadamente a situação atual da fatalidade induzindo o leitor a imaginar a imagem, sangue pelos ares, os corpos pálidos, membros para todos os lados e uma chuva caindo lavando todo o sangue das vítimas.

Anônimo disse...

Por conta da primeira cena em que ele revela no trecho, vemos que foi um desastre com muito sangue, sendo jorrado nas nuvens,transformando o céu azul celeste em já que ele explora a cor vermelha sangue na tela, a qual a principal imagem se remete ao piloto na hélice, centralizada, e em seu punho uma flor, representando a simplicidade e a paz. Logo mais atrás na imagem, vemos o violonista caracterizado assim por estar abraçado com seu instrumento, caindo dos céus, já morto pela explosão, a qual dilacerou bailarinas, as quais os membros estão espalhados pela cena, jorrando o resto do sangue existente ali. Um corpo feminino despenca um pouco depois do violonista, já sem vida, apenas caindo ao abismo,em pose de mergulho, simbolizando seu ultimo salto. Assim como três outras garotas,vido de outro canto da cena, caindo plenamente, em poses distintas de dança, dando a impressão que dançassem no ar. também ao fundo da imagem, é possível reparar em uma mulher com ar de desespero, com rosas em sua mão, e ao lado uma outra moça caindo com sua cabeça sendo lançada ao chão, com as pernas para o céu, com sua calda de lantejoula dando a impressão de brilho, assemelhando-se a um cometa, a qual rasgava os céus ensaguentados, limpando o feixe com azul novamente. O sino, ao meio da imagem, voando dentre os mortos, ainda tocando,simbolizando as mortes ocorridas de lá; e ainda, se mostra um paralitico, ao lado de sua cadeira, com suas pernas balançando enquanto cai ao abismo também. Existe tanto vermelho, e tantas cores quentes na tela devido ao acontecido, que os não envolvidos, clamados poetas, apenas observam a tragédia, como uma bela poesia.

Luana Rescia Rodrigues 3A

ANTONIO MARCOS disse...

a obra de Jorge de Lima trabalha muito em cima do onirismo do qual faz com que o espetáculo seja interpretado em base dos interpretes que faz com que o leitor tenha um imaginação como se fosse algo de outro mundo fazendo com que sua imaginação seja o ponto criterioso dessa narrativa. O poema consegue conselhar muito com uma pintura chamada "Dança" de Marc Chagall, do qual usa o mesmo objetivo de noivos apaixonados, dançarinas, obra que lembra muito o surrealismo, em sua obra tem três cores bem predominantes que são o vermelho que da um ar de encontro e aproximação o que lembra muito no texto o rapaz dar uma flor a sua noiva, o verde que vem pra representar a terra, o amarelo que da o tom de algo radiante em um céu sem nuvem. Na obra eles também apresentam as dançarinas, mas naquele caso que estaria orquestrando a sua festa seria lúcifer. Isso pode se dar também quando o autor diz "Chove sangue sobre as nuvens de Deus" é como se o capeta estivesse comandando o piloto da situação e os noivos estaria indo ao pecado. Na pintura também aparece alguns animais, conseguir interpretação isso como o extinto animalesco dos noivos. o bode que está presente na pintura de marc chagall demonstra muito o erotismo e sexualidade feminina.

Sara Borges disse...

Ao ler a prosa poética descrita, é possível ver a retratação de um lirismo funebre e um tanto quanto romântico por parte do autor. No poema o eu lírico faz a descrição de uma pintura que retrata um desastre aéreo e os vestígios finais deixados por ela. Como o sangue que pode causar grande impacto quando se imagina o mesmo ao todo da tela com sua cor vívida, e a referência dolorosa de o último salto da nadadora que sem um último suspiro cai para morte pelo céu. Alguns outros corpos enfunados e outros já mais calmos saudando seu final assim como o sol que encobria no seu final o grande e belo desastre. A cor avermelhada permanece até o final causando sempre o choque e quem não conhece da onde ela vem poderia pensar ser somente uma cor sem importância como os poetas míopes.

Anônimo disse...

Os principais traços que compõem a pintura podem ser encontrados logo no início do poema, que pelo sangue que circula no ar anunciado remete o leitor a imaginar o vermelho ganhando destaque na obra. Constantemente o verbo "ver" é empregado, o que demonstra a intenção do autor em incentivar que as cenas descritas por suas palavras sejam interpretadas como um conjunto que resulta em um episódio onde a queda é retratada com abundância, como pode ser percebido com trechos sobre a chuva de sangue que cai assim como as três meninas, o salto da nadadora, a louca que desce como se estivesse com um paraquedas e o piloto. Além disso, a poesia também é dedicada ao pintor Portinari, como uma espécie de presente para inspirar uma de suas novas criações. A forma como a descrição se dá de forma contínua, de acordo com o surrealismo, dando origem a uma espécie de fantasia da qual a lógica não faz parte, aponta a dimensão do impacto que sua representação busca causar, visto que diante de tantos detalhes cada pessoa terá a chance de elaborar sua própria interpretação de acordo com suas concepções. Desse modo, o autor produz uma associação entre o surrealismo e o Cristianismo, aproximando a imagem de Deus a todo momento através de expressões como "Grande Reconhecedor". Nesse contexto, cada um desses elementos formam uma analogia aos traços realizados pelo pintor, que são executados em direção ao final da tela, da mesma maneira que os itens narrados caem e os cometas e a estrela cadente atravessam a cena rapidamente. A partir disso, o poema é finalizado citando aqueles que apesar de terem a oportunidade de ver tudo o que acontece não são capazes de compreender a profundidade do que foi descrito pelo autor.

Lauren Beatriz

igor silva dos santos 3ª A disse...

No conto há presenças marcantes de cores, principalmente a cor vermelha do sangue que forma um enorme contraste com a cor clara do céu ou mais precisamente com a cor branca do quadro que causa, a priori, um choque no observador como uma pintura moderna para então apresentar mais detalhes que, no caso do "O grande desastre aéreo de ontem", são as pessoas e objetos que, em um verso referente a uma pessoa e suas ações fazem referências a obras do pintor Marc Chagall como a presença marcante do vermelho e da obra "Cantar dos cantares" que apresenta um mulher cortando o céu como um cometa, uma referência ao cometa Halley em 1910 que encantou diversos artistas. No poema, poeta também faz uma referência lírica-religiosa com os versos:"E osino, que ia para uma capela do oeste, vir dobrando finados pelos pobres mortos" que anuncia a passagem da vida para a morte.

Demétrio disse...

No texto, é retratado um acidente aéreo nos anos 1970. o autor faz apreciação sobre as vítimas que morreram nesta catástrofe, dizendo o que ele imagina das vítimas no momento derradeiro, como elas foram pegas pela morte. No texto e possível perceber uma pintura em tela vermelha com formatos geométricos uma mistura de pálido com contraste claros além dos jogos de luzes.

Anônimo disse...

O autor no início descreve a sua intuição, logo: "Vejo sangue no ar..." Ele se engrandece ao dizer "Grande Reconhecedor" evidenciando no texto e colocando em letras maiúscula a sua grande exaltação. Ele aclama de grande forma toda a cena, trazendo o leitor a viver aquele momento de puro sangue, trazendo diversos adjetivos explorando cada detalhe encontrado na cena. Ele detalha e profunda cada mero detalhe dos personagens que perderam a vida de forma tão trágica, porém para ele de uma forma não tão quanto catastrófica, apenas normal quanto a atividade que cada um desempenhava. "(...) e a prima-dona com a longa calda de lantejoulas riscando o céu como um cometa", nesse trecho ele evidencia a vida de um artista pintando uma obra.
Edna Camille Ferreira. 3º Ano

Anônimo disse...

Traços da pintura presente no conto com as citações de sangue, palidez, um conto sombrio. Onde aconteceu um grande acidente no ar com muitas pessoas abordo, com a descrição de bailarinas e violinistas. Até mesmo, porque os poetas modernistas tinham o poder e capacidade de transformar a literatura em pintura na mente das pessoas, utilizando metáforas para incrementar a imaginação dos leitores. Usa-se muito a palavra sangue, o que intensifica a tonalidade da tela. Também junta a religiosidade no conto, citando o Grande Reconhecedor, Deus, o único e capaz de reconhecer todos os corpos tornados irreconhecíveis. E por fim a explosão de cores citadas anteriormente, que para poetas míopes, poderia enxergar somente a imagem de um simples pôr do sol, sem criatividade o suficiente para interpretar o acontecimento.Uma homenagem para Cândido Portinari, um pintor surrealista.
IHASMIN MACEDO

Anônimo disse...

Alice de Lima santos

A primeira frase do poema é “ Cândido Portinari”, um pintor expressionista muito famoso, isso faz com que a primeira impressão do poema seja de que ele se configurará como uma espécie de homenagem ou mensagem direcionada para esse artista. O que se formaliza com o continuamento da leitura, trata-se basicamente de uma homenagem ao tão celebre artista plástico brasileiro. Isso pode ser comprovado com a análise do poema que revela traços da pintura e do expressionismo que foi o movimento artístico de Portinari. O autor do poema traz como principal cor do seu texto o vermelho, o sangue possivelmente das vítimas de um acidente de avião, entretanto, esse sangue é seguido da descrição por meio da profissão de cada pessoa, fazendo o leitor imaginar toda a composição da cena narrada. Cena, que por sua vez, é extremamente chocante devido à enorme quantidade de sangue citada, além da quebra de uma vida pela frente que cada “personagem” do poema possui. Outro símbolo expressionista que pode ser identificada é a utilização do vermelho (sangue) como principal cor do poema/pintura, uma cor forte e vibrante característica de obras do movimento. O poema também está retratando uma grande cena parada, uma outra hipótese é de que o “ reconhecedor” citado no poema é o pintor e que o sangue no céu é tão bonito que é reconhecido pelos poetas míopes apenas como um arrebol, um pôr-do-sol ou que isso na verdade se trata da desvalorização da pintura como uma arte importante e bem feita por vários artistas.

Matheus e Glauber 3º A disse...

O poema "O grande desastre aéreo de ontem" na verdade é uma construção poética muito parecida com a pintura, isso pode ser comprovado por suas características que se aproximam muito da pintura, ou seja, marcas orais que projetam a imagem de pintura na mente de um leitor.
Então vamos lá...
Inicialmente é possível perceber que há uma ambientação construída "Vejo sangue no ar", saindo do campo literal para o campo visual, a imagem projetada é de um fim de dia, algo muito semelhante a um crepúsculo avermelhado, tal imagem é fomentada no fim da prosa "Arrebol" (que é justamente um fim de dia avermelhado).
É muito claro que há uma cena construída, nesse ambiente avermelhado, mas os outros elementos que criam esse celeste observado na imagem projetada pelo poema. Portanto chagamos a conclusão de que cada elemento lírico na verdade é um elemento do cosmo.
Vamos a um elemento chave da analogia do céu com o poema: "E o sino que ia para uma capela do oeste, vir dobrando finados pelos pobres mortos", fazendo uma comparação com um elemento do cosmo, o sino seria o sol, uma vez que ele vai do leste para o oeste, e o crepúsculo que é justamente a transição do dia para a noite, que irá fazer muito sentido nas perspectivas finais da análise.
"Vejo três meninas caindo rápidas, enfunadas, como se dançassem ainda" essa três , meninas seria as 3 Marias, uma das constelações mais conhecidas e que serve como localização.
"Presumo que a moça adormecida na cabine ainda vem dormindo, tão tranquila e cega!"

thabauigor disse...

1-o narrador faz referencia ao passado,ultiliza o flash black,onde o personagem relebra fatos

Anônimo disse...

1-O narrador faz referencia ao passado, utiliza flashback, onde o personagem relebra fatos.

Juuh 1º "A" disse...

1-O NARRADOR UTILIZA O PASSADO, ATRAVÉS DO FLASH BACK, FAZENDO COM QUE O PERSONAGEM RELEMBRE OS MOMENTOS, ELE PRETENDE SE VINGAR DE ALGUEM QUE INSULTOU O SEU PASSADO.
2-OS PERSONAGENS SÃO MONTRESOR E FORTUNATO
3 -O CONTO É PELO NARRADOR PERSONAGEM, OU SEJA, CONTA SUA PRÓPRIA HISTÓRIA (INCOMPLETO).

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Série: 1 ano A
NOME: Gabriel Kauã, Pedro Henrique

1¬- O tempo e espaço presente no conto “Barril de Amontilhados”, tem referência ao passado, já o conto se passa em uma adega e na catacumba

Anônimo disse...

1-O narrador faz referência ao passado, onde o personagem relembra fatos da sua vida. Esse relato retrata a vingança, executadas décadas antes pelo o personagem principal. O espaço e adega e a catacumba

2- montresor e fortunado
3.Narrador personagem,



de: Aury Junior, Luciano Junior 1 ANO A

Unknown disse...

primeiramente a tela irá ser toda vermelha por conta da chuva de sangue que ocorreu por causa da explosão, também teria um avião como uma aeromoça dentro morta, veríamos também pessoas pairando no céu como: o piloto segurando uma flor, um violonista, mãos e pernas de dançarinas, corpos irreconhecíveis, poetas mártires, nadadora, três meninas, uma louca segurando como se fosse paraquedas um ramalhete de rosas, prima-dona com a longa cauda de lantejoulas caindo muito rápido como estivesse riscando o céu como um cometa, um sino, um paralítico e por fim poetas míopes que acreditavam que iam ressurgir como o sol.

Yago Rhoandro 3° ano.

Anônimo disse...

No poema o autor utiliza o onirismo para fazer o leitor imaginar a cena de um grande desastre, usando analogias entre o desastre e a construção de uma obra de arte, onde, para ele, o céu seria a tela a ser pintada pelo artista, que nas primeiras linhas do poema é representado pelo piloto, abraçado com a hélice que nada mais é do que os instrumentos que seriam utilizados para colorir seu quadro.
O "violinista em que a morte acentuou sua palidez" é aquele que dá harmonia à tela. Esta por sua vez recebe as tintas que são arremessadas como "mãos e pernas de dançarinas", de forma rápida e incoerente, que alguns trechos depois são representadas pela "nadadora belíssima" onde ultimo salto representa o resquício da cor que ainda tinha na palheta; as "três meninas caindo rápidas", são as três gotas da tintura que caiam rapidamente sobre a tela, e a "louca abraçada ao ramalhete", um pouco da tinta que se recusava a abandonar a palheta.
"Vejo chuva de sangue caindo nas nuvens" é o trecho onde o eu lirico percebe que uma das cores utilizadas pelo artista é o vermelho, que é derramado sobre a tela em branco representando o arrebol, antes simbolizado apenas como "corpos irreconhecíveis" que só eram identificados pelo "Grande Reconhecedor", o criador da tela. Este utiliza o pincel para dar forma à sua obra, nomeado no poema como a "prima-dona com a longa cauda de lantejoulas", que da mesma forma que um cometa deixa como rastro o brilho da tinta.
"O sino que ia para uma capela do oeste" corresponde ao Sol que começa a se pôr; a Lua que deveria estar se preparando para surgir no céu é retratada como "a moça adormecida na cabine, tão tranquila e cega", que não percebe ainda que sua hora está para chegar.

Alunos: Ágatha Karolina, Gabriel Albernaz e Isabella Leal

Iana Graciele e Maria Eduarda disse...

Alunas: Iana Graciele e Maria Eduarda
Série: 1 ano B

1= O tempo utilizado na narrativa foi o tempo cronologico
2= Montresors:um homem frio amargo e muito vingativo e Fortunato:era um italiano facilmente enganado e apaixonado por vinhos
3= Primeira pessoa, o narrador era o próprio personagem
4= A linguagem utilizada no conto era formal, com palavras antigas
5=O conto nos faz refletir, sobre quem devemos confiar e ser menos ingênuo
6=Introdução: Mostra a revolta do personagem, que procura vingança
Desenvolvimento: Mostra o personagem planejando sua vingança contra fortunato
Climax:Nessa parte do conto vemos o personagem colocando em prática seu plano, prendendo fortunato
Desfecho:Ele realiza seu plano, concluindo sua intenção desde o começo do conto
7= O narrador é o personagem principal, (Montresors), o outro é o antagonista (Fortunato)
8=O conto é escrito em primeira pessoa, que torna o texto mais realístico
9= A obra tem palavras de difíceis compreensão. Algumas que me recordo são: amontillado, guizos, imolação

Anônimo disse...

Logo no inicio do texto o autor nos faz imaginar traços da pintura, como se ele começasse com uma tela em branco e a primeira cor a ser utilizada fosse o vermelho "o sangue visto no ar", porém logo depois a palidez acentuada do violinista percorre a tela e juntamente com seu estradivárius transmissor de brilho, profundidade e qualidades nos fazem imaginar a pintura cada vez mais nítida.
"Corpos irreconhecíveis identificados pelo grande reconhecedor" traços de tinta arremessados sobre o quadro onde só o próprio pintor consegue identificar sua criação.
O vermelho de sangue continua a cair sobre a tela representando a morte dos poetas mártires e logo depois vem caindo sem vida a nadadora em seu ultimo salto sobre a tela, três leves pinceladas surgem em seguida em harmonia com a tela, a prima-dona e o paralítico descem rápido sobre a tela como o cometa e a estrela, uma agiu pincelada feita pelo pintor.
O pintor cobre qualquer parte branca da tela com o vermelho de sangue e muitos ainda pensam que ele só está pintando o arrebol(pôr-do-sol).

Vitória Cristyan 3ºA

OFFTY disse...

Alunos: Fabrício Decian e Gabrielle Oliveira
1° ano C

1. Esta no tempo presente,existem algumas memorias,algumas leves lembranças durante o decorrer do conto,eles se encontraram na rua , logo depois de uma festa de carnaval ,foram indo até a casa ,o palacio de Montresor e foram conversando enquanto iam ao seu porão ,aonde supostamente estaria o barril de Amontillado.
2. Fortunato era um homem rico, um grande apreciador de vinhos, estava vindo uma festa de Carnaval quando encontrou Montresor ,no caso homem vingativo, talvez já com uma meia idade e uma sede por vingança, Montresor era um homem com ótimas condições,e também com um espiro maldoso.
3. Era o narrador-personagem, porque com esse narrador explicaria melhor contexto da história encontraria talvez melhor forma o suspense e terror para quem lê .
4. No texto foi usado linguagem formal, ou seja, a linguagem da época relatada, com palavras e significados diferentes das usadas atualmente, não necessariamente conotativas.
5. Não, em nenhum momento Montresor revelou especificadamente o motivo pelo qual iria se vingar seu amigo Fortunato e não vem trazendo nenhuma moral apenas um espírito de vingança e terror na história.
6. Exposição:è apresentado o desejo de vingança de montressor contra Fortunato e é apresentado características dos personagens.
Complicação: É onde se mostra o problema do vinho e se desenvolve o plano de montressor.
Clímax: Ponto em que os personagens já estão chegando em seu destino e montressor vai cada vez mais embebedando seu inimigo e finalizando seu plano
Desfecho: Quando Montresor o prende e finaliza sua vingança.
7. Os personagens são Fortunato (secundario) e Montressor ( principal).
8. Por ser um conto publicado em 1846, isso explica a utilização de palavras não comuns na atualidade.
9. Foi bastante complicado entender a linguagem do texto, palavras diferentes e meio complicadas ,aprendemos mais nomes de vinhos basicamente as palavras diferentes que não conheciamos eram nomes de vinhos,o Amontillado por exemplo .