1- (UESPI - PI) Leia atentamente os enunciados abaixo a respeito da produção literária brasileira considerada pré-modernista.
1) Trata-se de um período de transição, em que os escritores, apesar de ainda guardarem traços das estéticas realista, naturalista ou parnasiana, expressam um viés crítico que será explorado pelos modernistas.
2) O nacionalismo pré-modernista identificava-se com o da primeira geração romântica, em que autores como Gonçalves Dias e José de Alencar idealizavam as origens e a constituição do povo brasileiro.
3) Na poesia, Augusto dos Anjos foi uma das expressões mais relevantes, representando uma poética de caráter mais objetivo e concreto, como será, décadas após, a produção de João Cabral de Melo Neto.
Está (ão) correta(s):
a) 1 e 2 apenas
b) 3 apenas
c) 1 apenas
d) 1, 2 e 3
e) 2 e 3 apenas
2- (UFPE) Nas duas primeiras décadas do século XX, surgiu, no Brasil, o Pré-Modernismo. Sobre esse tema, analise as proposições abaixo em (V) ou (F):
( ) Foi um movimento com ideário estético rígido, com linguagem altamente formal e cuja temática dominante era a defesa do regime republicano recém-instalado (1889).
( ) Surgiu num período em que, em termos gerais, predominava a estética parnasiana na poesia, com sua valorização do mundo greco-latino e a concepção de literatura como elaboração formal.
( ) Nesta época, início do século XX, foi contemporâneo de alguns simbolistas remanescentes, que sonhavam com sensações inefáveis, distantes da realidade.
( ) Contrastando com os simbolistas e parnasianos, Euclides da Cunha escreveu Os Sertões, documento amargurado e realista, sobre a guerra de Canudos, da qual participou como enviado do jornal O Estado de São Paulo. Descreveu, numa mescla de romance e ensaio científico, uma epopeia às avessas, que foi publicada em 1902.
( ) Lima Barreto, outro autor da época, tem como principal obra: O triste fim de Policarpo Quaresma. Em seu livro, abandonou o mundo helênico, perfeito e imaginário, descrevendo a tristeza dos subúrbios e revelando preocupação com fatos históricos e costumes socais. Seu estilo era semelhante ao de Machado de Assis, pelo refinamento linguístico, pela forma trabalhada, limpa e perfeita.
3- (UFRGS – RS 2000) Assinale com V (Verdadeiro) ou F (Falso) as afirmações abaixo sobre a obra "Os Sertões", de Euclides da Cunha.
( ) No texto de Euclides da Cunha, misturam-se o requinte da linguagem, a intenção científica e o propósito jornalístico.
( ) A obra euclideana insere-se numa tradição da literatura brasileira que tematiza o povoamento do sertão, iniciada ainda no Romantismo com Bernardo Guimarães.
( ) Euclides da Cunha escreveu "Os Sertões" com base nas reportagens que realizou como correspondente do jornal "O Estado de São Paulo".
( ) Antônio Conselheiro é uma personagem fictícia criada pelo imaginário do autor.
( ) O episódio de Canudos, retratado no texto de Euclides da Cunha, faz parte dos movimentos de protesto surgidos logo após a proclamação da Independência do Brasil. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V- F- V- F- F
b) V- V- V- F- F
c) F- F- V- V- F
d) F- V- F- F- V
e) V- V- F- F- F
4- (ENEM 2010) Negrinha
Negrinha era uma pobre órfã de sete anos. Preta? Não; fusca, mulatinha escura, de cabelos ruços e olhos assustados.
Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus primeiros anos vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre velha esteira e trapos imundos. Sempre escondida, que a patroa não gostava de crianças.
Excelente senhora, a patroa. Gorda, rica, dona do mundo, amimada dos padres, com lugar certo na igreja e camarote de luxo reservado no céu. Entaladas as banhas no trono (uma cadeira de balanço na sala de jantar), ali bordava, recebia as amigas e o vigário, dando audiências, discutindo o tempo. Uma virtuosa senhora em suma – “dama de grandes virtudes apostólicas, esteio da religião e da moral”, dizia o reverendo. Ótima, a dona Inácia.
Mas não admitia choro de criança. Ai! Punha-lhe os nervos em carne viva. [...]
A excelente dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças. Vinha da escravidão, fora senhora de escravos – e daquelas ferozes, amigas de ouvir cantar o bolo e zera ao regime novo – essa indecência de negro igual.
LOBATO, M. Negrinha. In: MORICONE, I. Os cem melhores contos brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000 (fragmento).
A narrativa focaliza um momento histórico-social de valores contraditórios. Essa contradição infere-se, no contexto, pela
a) falta de aproximação entre a menina e a senhora, preocupada com as amigas.
b) receptividade da senhora para com os padres, mas deselegante para com as beatas.
c) ironia do padre a respeito da senhora, que era perversa com as crianças.
d) resistência da senhora em aceitar a liberdade dos negros, evidenciada no final do texto.
e) rejeição aos criados por parte da senhora, que preferia tratá-los com castigos.
5- (UNEMAT – MT 2009) No romance Triste fim de Policarpo Quaresma, Lima Barreto torna caricatural o nacionalismo ingênuo e ufanista através do Major Policarpo Quaresma. Nesse sentido o autor realiza:
a) uma representação das conquistas utópicas do Major.
b) uma crítica bem-humorada dos acontecimentos históricos e políticos durante a fase de instalação da República.
c) o ridículo da reivindicação do Major de tornar oficial a língua portuguesa.
d) a presença de senso crítico do Major levando suas ideias à vitória.
e) uma versão brasileira do protagonista bem-sucedido.
6- (UEL) Assinale a alternativa incorreta sobre o Pré-Modernismo:
a) Não se caracterizou como uma escola literária com princípios estéticos bem delimitados, mas como um período de prefiguração das inovações temáticas e linguísticas do Modernismo.
b) Nos romances de Lima Barreto observa-se, além da crítica social, a crítica ao academicismo e à linguagem empolada e vazia dos parnasianos, traço que revela a postura moderna do escritor.
c) Tanto Lima Barreto quanto Monteiro Lobato são nomes significativos da literatura pré-modernista produzida nos primeiros anos do século XX, pois problematizam a realidade cultural e social do Brasil.
d) Euclides da Cunha, com a obra "Os Sertões", ultrapassa o relato meramente documental da batalha de Canudos para fixar-se em problemas humanos e revelar a face trágica da nação brasileira.
e) Algumas correntes de vanguarda do início do século XX, como o Futurismo e o Cubismo, exerceram grande influência sobre nossos escritores pré-modernistas, sobretudo na poesia.
7- (PUC-SP) "Iria morrer, quem sabe naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? nada. Levara toda ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la muito bem, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua mocidade nisso, a sua virilidade também; e, agora que estava na velhice, como ela o recompensava, como ela o premiava, como ela o condenava? matando-o. E o que não deixara de ver, de gozar, de fruir, na sua vida? Tudo. Não brincara, não pandegara, não amara – todo esse lado da existência que parece fugir um pouco à sua tristeza necessária, ele não vira, ele não provara, ele não experimentara.
Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois se fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não. Lembrou-se das suas causas de tupi, do folclore, das suas tentativas agrícolas... Restava disto tudo em sua alma uma sofisticação? Nenhuma! Nenhuma!"
(Lima Barreto)
As obras do autor desse trecho integram o período literário chamado Pré-Modernismo. Tal designação para este período se justifica, porque ele:
a) desenvolve temas do nacionalismo e se liga às vanguardas europeias.
b) engloba toda a produção literária que se fez antes do Modernismo.
c) antecipa temática e formalmente as manifestações modernistas.
d) se preocupa com o estudo das raças e das culturas formadoras do nordestino brasileiro.
e) prepara pela irreverência de sua linguagem as conquistas estilísticas do Modernismo.
8- (ENEM 2002) “Narizinho correu os olhos pela assistência. Não podia haver nada mais curioso. Besourinhos de fraque e flores na lapela conversavam com baratinhas de mantilha e miosótis nos cabelos. Abelhas douradas, verdes e azuis, falavam mal das vespas de cintura fina - achando que era exagero usarem coletes tão apertados. Sardinhas aos centos criticavam os cuidados excessivos que as borboletas de toucados de gaze tinham com o pó das suas asas. Mamangavas de ferrıes amarrados para não morderem. E canários cantando, e beija-flores beijando flores, e camarões camaronando, e caranguejos caranguejando, tudo que é pequenino e não morde, pequeninando e não mordendo.
(LOBATO, Monteiro. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1947.).
No último período do trecho, há uma série de verbos no gerúndio que contribuem para caracterizar o ambiente fantástico descrito. Expressões como “camaronando”, “caranguejando” e “pequeninando e não mordendo” criam, principalmente, efeitos de
a) dinamicidade do cenário.
b) monotonia do ambiente.
c) estaticidade dos animais.
d) interrupção dos movimentos.
e) esvaziamento de sentido.
9- (ENEM 2014) Psicologia de um vencido
Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênese da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância…
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme – este operário das ruínas –
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!
(ANJOS, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. )
A poesia de Augusto dos Anjos revela aspectos de uma literatura de transição designada como pré-modernista. Com relação à poética e à abordagem temática presentes no soneto, identificam-se marcas dessa literatura de transição, como
a) a forma do soneto, os versos metrificados,a presença de rimas, o vocabulário requintado, além do ceticismo, que antecipam conceitos estéticos vigentes no Modernismo.
b) o empenho do eu lírico pelo resgate da poesia simbolista, manifesta em metáforas como “Monstro de escuridão e rutilância” e “Influência má dos signos do zodíaco”.
c) a seleção lexical emprestada do cientificismo, como se lê em “carbono e amoníaco”, “epigênesis da infância”, “frialdade inorgânica”, que restitui a visão naturalista do homem.
d) a manutenção de elementos formais vinculados à estética do Parnasianismo e do Simbolismo, dimensionada pela inovação na expressividade poética e o desconcerto existencial.
e) a ênfase no processo de construção de uma poesia descritiva e ao mesmo tempo filosófica, que incorpora valores morais e científicos mais tarde renovados pelos modernistas.
10- (UNB – adaptada)
DECADÊNCIA
Iguais às linhas perpendiculares
Caíram, como cruéis e hórridas hastas,
Nas suas 33 vértebras gastas
Quase todas as pedras tumulares!
A frialdade dos círculos polares,
Em sucessivas atuações nefastas,
Penetrara-lhe os próprios neuroplastas,
Estragara-lhe os centros medulares!
Como quem quebra o objeto mais querido
E começa a apanhar piedosamente
Todas as microscópicas partículas,
Ele hoje vê que, após tudo perdido
Só lhe restam agora o último dente
E a armação funerária das clavículas!
ANJOS. Augusto dos. Eu e outras poesias. São Paulo: Martin Claret, 2002. P. 84.
A partir da leitura do soneto ―Decadência‖, de Augusto dos Anjos, assinale a alternativa correta:
a) Ressaltando o efeito sonoro e semântico, o poeta insere palavras do campo semântico da ciência em contexto poético. Há uma ampla liberdade formal no texto
b) Mais que a decadência física, o poeta alude ao medo da morte, que aterroriza a humanidade.
c) O desenvolvimento do tema do poema foi realizado em dois quartetos e dois tercetos, o que é característico do soneto. Esse desenvolvimento pode ser dividido em duas partes; nos dois quartetos, o poeta fala do passado e, nos dois tercetos, do presente.
d) Na última estrofe do poema, a contradição semântica entre os trechos ―após tudo perdido‖ e ―Só lhe restam agora‖ conduz ao entendimento de que o primeiro desses trechos constitui uma metáfora.
e) Um dos ícones da poesia modernista brasileira, Augusto dos Anjos integrou o movimento cultural que, a partir da Semana de Arte Moderna de 1923, desdenhou valores artísticos e literários do passado, como o barroco do século XVIII, e assumiu posição política de apoio à República oligárquica.
11- (ENEM 2015)
TEXTO I
Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até o esgotamento completo. Vencido palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados.
CUNHA, E. Os sertões. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987.
TEXTO II
Na trincheira, no centro do reduto, permaneciam quatro fanáticos sobreviventes do extermínio. Era um velho, coxo por ferimento e usando uniforme da Guarda Católica, um rapaz de 16 a 18 anos, um preto alto e magro, e um caboclo. Ao serem intimados para deporem as armas, investiram com enorme fúria. Assim estava terminada e de maneira tão trágica a sanguinosa guerra, que o banditismo e o fanatismo traziam acesa por longos meses, naquele recanto do território nacional.
SOARES, H. M. A Guerra de Canudos. Rio de Janeiro: Altina, 1902.
Os relatos do último ato da Guerra de Canudos fazem uso de representações que se perpetuariam na memória construída sobre o conflito. Nesse sentido, cada autor caracterizou a atitude dos sertanejos, respectivamente, como fruto da
a) manipulação e incompetência.
b) ignorância e solidariedade.
c) hesitação e obstinação.
d) esperança e valentia.
e) bravura e loucura.
12- (ENEM 2013)
Então, a travessia das veredas sertanejas é mais exaustiva que a de uma estepe nua. Nesta, ao menos, o viajante tem o desafogo de um horizonte largo e a perspectiva das planuras francas. Ao passo que a outra o afoga; abrevia-lhe o olhar; agride-o e estonteia-o; enlaça-o na trama espinescente e não o atrai; repulsa-o com as folhas urticantes, com o espinho, com os gravetos estalados em lanças, e desdobra-se-lhe na frente léguas e léguas, imutável no aspecto desolado; árvore sem folhas, de galhos estorcidos e secos, revoltos, entrecruzados apontando rijamente no espaço ou estirando-se flexuosos palo solo, lembrando um bracejar imenso, de tortura, da flora agonizante…
Cunha. E. Os sertões.
Disponível em: http://pt. scribd.com. Acesso em 2 jun. 2012.
Os elementos da paisagem descritos no texto correspondem a aspectos biogeográficos presentes na
a) composição de vegetação xerófila.
b) formação de florestas latifoliadas.
c) transição para mata de grande porte.
d) adaptação à elevada salinidade.
e) homogeneização da cobertura perenifólia.
13- (PUC-RS) A obra pré-modernista de Euclides da Cunha situa-se entre a ________ e a _________.
a) História - Psicologia
b) Literatura - Sociologia
c) Geografia - Economia
d) Arte - Filosofia
e) teologia – Geologia
14- (FUVEST) Não é por acaso que as autoridades brasileiras recebem os aplausos unânimes das autoridades internacionais das grandes potências, pela energia implacável e eficaz de sua política saneadora [...]. O mesmo se dá com a repressão dos movimentos populares de Canudos e do Contestado, que, no contexto rural, [...] significam praticamente o mesmo que a Revolta da Vacina no contexto urbano.
(Nicolau Sevcenko. A Revolta da Vacina.)
De acordo com o texto, a Revolta da Vacina, o movimento de Canudos e o do Contestado foram vistos internacionalmente como:
a) provocados pelo êxodo maciço de populações saídas do campo rumo às cidades logo após a abolição.
b) retrógados, pois dificultavam a modernização do país.
c) decorrentes da política sanitarista de Oswaldo Cruz.
d) indícios de que a escravidão e o Império chegavam ao fim para dar lugar ao trabalho livre e à República.
e) conservadores, porque ameaçavam o capital norte-americano no Brasil.
15 . De onde origina a palavra Parnasianismo?
16. Quem foi Olavo Bilac?
17. Quando iniciou o parnasianismo no Brasil?
18. Quais são as características gerais do Parnasianismo?
19. Que características apresenta linguagem parnasiana?
19. Quem são os nossos principais parnasianos?
20. Qual é o tipo de composição poética mais comum no Parnasianismo?
21-Classifique os verbos em negrito quanto à transitividade.
a) Eu comprei um carro.
b) Gustavo trabalha muito.
c) Ela quis agradar a mim.
d) Ela gosta de carros luxuosos.
e) Ele viajou ontem.
22- Relacione as colunas de acordo com a transitividade dos verbos destacados.
I.Verbo transitivo direto.
II. Verbo transitivo indireto.
III. Verbo transtivo direto e indireto.
IV. Verbo intransitivo.
a) ( ) Gosto de pessoas que são otimistas.
b) ( ) Deram-me uma notícia muito triste.
c) ( ) Meu amigo morreu ontem.
d) ( ) Cecília ganhou o prêmio.
e) ( ) Os viajantes chegaram de manhã.
23- (PUC-SP) No trecho: “Se eu convencesse Madalena de que ela não tem razão… Se lhe explicasse que é necessário vivermos em paz…”, os verbos destacados são, respectivamente:
a) transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto, transitivo indireto.
b) transitivo direto e indireto, transitivo direto, transitivo direto e indireto, intransitivo.
c) transitivo indireto, transitivo direto, transitivo direto, intransitivo.
d) transitivo direto e indireto, transitivo direto, intransitivo, transitivo indireto.
e) transitivo direto, transitivo direto, intransitivo, intransitivo.